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O varejo está nas nuvens

por Flavia Pini*

Seja o pequeno ou o grande varejista, uma coisa é certa: ele terá pelo menos uma solução em cloud computing para auxiliá-lo na gestão de sua empresa. Hoje, mesmo os empresários cujos negócios não estejam ligados à Internet precisam contar com o apoio da tecnologia para competir com seus concorrentes e, principalmente, gerir dinamicamente o seu negócio. Dentre as ferramentas disponíveis, as que utilizam o conceito da nuvem estão entre as principais facilitadoras do varejo ao oferecerem, de forma rápida e prática, análises e insights que permitem uma tomada de decisão certeira.

Tendência até pouco tempo atrás, o cloud tornou-se fundamental ao varejista pela possibilidade de entregar uma experiência verdadeiramente omnichannel aos clientes, ou seja, conseguir engaja-los independente do canal em que ele estiver atuando.

Isso impacta positivamente o desenvolvimento de novas soluções ao setor. Um levantamento da consultoria MarketsandMarkets estima que o mercado de produtos em nuvem para o varejo deve faturar US$ 28,53 bilhões até 2021, com um crescimento médio anual de 20,9%.

Esse desempenho positivo nos números exemplifica o impacto dos serviços em cloud para os varejistas, remodelando completamente a forma de administrar o negócio. A tecnologia oferece vantagens competitivas essenciais no mundo moderno: flexibilização da estrutura, criação de soluções sob demanda, otimização de processos, redução de custos, maior controle na gestão, entre outros pontos.

Na prática, isso resulta negócios escaláveis que exponenciam vantagens tanto para o empresário quanto para o cliente.

Mesmo assim, ainda hoje é comum encontrar varejistas receosos em adotar soluções na nuvem. Por um lado a insegurança, cujo tema vem sendo tratado com muito afinco por todos os órgãos reguladores deste tema, mas por outro, o medo da dor de cabeça: custos, implantação, migração, dentre outros vários nomes que vêm à mente quando se fala em mudanças deste tipo.

Agora, é fato que essa não será uma escolha daqui pra frente, mas algo mandatório para empreendedores que querem vida longa aos seus respectivos empreendimentos.

E na linha de criar ecossistemas cada vez mais integrados, os dados, oriundos das mais diversas fontes, devem obrigatoriamente ter um armazenamento estruturado com possibilidade de consultas instantâneas que promovam ações automatizadas e personalizadas.

As plataformas SaaS (software as a service), por exemplo, já são fornecidas para os mais diversos tipos de mercados e isenta o empresário de instalar, manter ou atualizar hardwares ou softwares locais.

Além disso, viabiliza alta acessibilidade, pois podem ser acessadas de qualquer dispositivo ou lugar, reduz custos iniciais de configuração e implantação e a integração é super facilitada através de API’s (Interfaces de Programação de Aplicativo).

Hoje, o debate nos grandes eventos do varejo em todo o mundo não gira em torno da nuvem e suas funções, mas de conceitos bem mais amplos como Internet das Coisas (IoT) e Deep Learning.

Contudo, é impossível que esses temas cresçam sem o uso de soluções de cloud computing. Ela é a base não só para a evolução tecnológica do futuro, mas também para o crescimento sustentável de qualquer empresa.

*Flavia Pini é sócia e CMO da FX Retail Analytics.



ISH cresceu mais de 60% em vendas em 2018

Em entrevista exclusiva em vídeo concedida ao Portal VOIT durante o evento que realizou para parceiros em sua sede na cidade de Vitória, no Espírito Santos, Rodrigo Dessaune, fundador e CEO da ISH, falou sobre alguns fatos que considera importantes ao jornalista Guido Orlando Jr.

Por exemplo, indagado sobre o crescimento da empresa nos últimos anos, diz que foi pego de surpresa no exercício de 2018: “Crescemos mais de 60% em vendas, mais 40% em faturamento e mais de 70% o backlog de contratos”, comemora o executivo.

Veja agora a entrevista e saiba o que pensa em termos de negócios esse executivo que ultrapassou a barreira de R$ 200 milhões de faturamento anual e que já tem R$ 500 milhões em carteira recorrente, proveniente de serviços, previstos para os próximos cinco anos.

Fundada em 1996, a ISH é uma empresa especializada em soluções de infraestrutura de TI, segurança da informação e computação em nuvem. Seu negócio consiste em oferecer a empresas dos mais diversos setores as melhores soluções tecnológicas existentes no mercado e em desenvolver tecnologias próprias para atender às necessidades específicas dos clientes.

“O nome ISH foi inspirado na designação Information Super Highway de Al Gore para explicar o que era a internet, que começava a se disseminar na década de 90, pois o termo se adequava perfeitamente ao nosso objetivo de oferecer tecnologias de ponta para garantir eficácia estrutural e segurança aos negócios”, afirma Rodrigo Dessaune.

Para assegurar a excelência no atendimento de seus mais de 500 clientes no Brasil e na América Latina, a ISH conta com um data center próprio, com 150 m² de piso elevado e mais de 40 racks desenhados e implantados no padrão Tier3. Possui também uma base de inteligência própria, conquistada em mais de 10 anos de operação de seu centro de operações de segurança e de redes (SNOC) e um centro de inovação (ISH Labs) para desenvolvimento de soluções customizadas.

Data center próprio, com 150 m² de piso elevado e mais de 40 racks desenhados e implantados no padrão Tier3

Outro diferencial da ISH são os seus mais de 200 profissionais especializados, dos quais 100 analistas somam cerca de 500 certificações técnicas dos principais fabricantes de infraestrutura, segurança de TI e cloud computing. Sua equipe está distribuída entre a sede em Vitória e seus escritórios nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

“Nosso compromisso é sempre contribuir para a melhor estruturação e para a segurança dos negócios dos clientes. Por isto, as equipes de cada projeto são envolvidas desde a análise das demandas de cada negócio para oferta seleção das tecnologias e oferta das melhores soluções até o acompanhamento das entregas”, explica Dessaune.

Ele reforça ainda que todos os projetos e o relacionamento com clientes e parceiros são norteados pela área de compliance, que possui um programa de integridade com termos registrados em cartório e controlados por auditoria independente.

A dedicação da ISH para a disseminação de tecnologias que hoje são referência de mercado, com o apoio de uma equipe qualificada e sempre atualizada e de mais de 25 parcerias estratégicas com fabricantes líderes de mercado, levou a empresa a ser atualmente uma das 100 maiores empresas de tecnologia nacionais.

“Nossa força mercadológica pode ser constatada pelo fato do centro de operação de segurança e redes (SOC/NOC) da ISH atender, atualmente, mais de 150 contratos, com mais de 71 mil tickets resolvidos por ano, com um índice de 96% de clientes satisfeitos ou muito satisfeitos. Temos também mais de um milhão de ativos protegidos por soluções de CyberSecurity, mais de um milhão de portas de rede entregues em projetos de infraestrutura e mais de 10 petabytes de dados protegidos por nossas soluções de backup”, destaca Dessaune.

Centro de operação de segurança e redes (SOC/NOC) da ISH

Segundo o executivo, a ISH executou ainda mais de 2.000 projetos somente nos últimos cinco anos e entre seus clientes estão mais de 50 das 1.000 maiores empresas do Brasil e mais de 20 das 100 maiores do setor público brasileiro.

A ISH tem as certificações: ISO 9.001 (desde 2004), ISO 20.000 e ISO 27.001 (desde 2011), além de ser certificada também pela PMP (Professional Management Projects), ITIL ( Information Technology Infrastructure Library), CISSP (Certified Information System security Professional), entre outras.

Soluções próprias
Com a inauguração do ISH Labs, centro de inovação tecnológica para desenvolvimento de soluções próprias e customizadas para seus clientes, em 2015, a ISH começou a desenvolver suas próprias soluções para o mercado, entre as quais se destacam:

ISH Box – é um produto que possibilita às empresas trafegar dados entre a matriz e as filiais de forma prática e segura, bem como o acesso remoto a uma rede interna, previamente autorizado. O ISH Box cria uma VPN (Rede Vitual Privada) que age como um firewall, mantendo a segurança e prevenindo sobre vulnerabilidades, que podem surgir do uso compartilhado de links dos ISPs (Provedores de Serviços de Internet) nacionais.

CyberPass – É um dashboard, desenvolvido pela ISH, que fica sediado na nuvem e pode ser utilizado de acordo com a demanda de cada empresa, por meio de pacotes pré-definidos. É uma plataforma que permite a extração e interpretação de dados de maneira prática e intuitiva para obtenção das informações mais relevantes para os negócios da empresa. Além de incluir internet sem fio rápida e segura, o CyberPass permite que as empresas registrem informações de autenticação, de acordo com o Marco Civil da Internet, e tenham à disposição informações completas dos usuários para sua inteligência comercial e desenvolvimento de campanhas de marketing mais customizadas e assertivas. É destinada especialmente a empresas que mantém relacionamento direto com os consumidores (B2C), como shoppings centers, aeroportos, restaurantes, lojas de departamentos, hotéis e municípios.

ISH Vision – Serviço de monitoramento em tempo real de ameaças globais e respostas a incidentes de segurança, usando ferramentas de BigData / Analytics e metodologia e serviços próprios da ISH.

Serviços oferecidos
ISH CyberSecurity Managed Services – gestão de segurança da informação, com monitoramento constante, identificação e gestão de riscos e vulnerabilidades, bem como consultoria e outsourcing de serviços, que incluem os produtos ISH Vision,  ISH DDoS, ISH Box,  Cyber Pass, ISH Compliance Management,  ISH Vulnerability Management , ISH CyberSecurity Monitoring Services,  ISH CyberSecurity Advanced Support Services e ISH CyberSecurity Operation & Management Services.

ISH Infrastructured Services – Serviços de Infraestrutura de TI que visam arquitetar, planejar e implantar infraestruturas de TI complexas além de monitorar, suportar e gerenciar a infraestrutura de TI e Sistemas de Informações dos clientes a partir do ISH NOC, bem como outsourcing de profissionais.

ISH Cloud Computing Services – Serviços de gestão de computação em nuvem, incluindo processamento, armazenamento, backup, softwares adequados e serviços de monitoramento, gerenciamento e operação nas modalidades de infraestrutura, software e plataforma como Serviços, além de outsourcing.

Parcerias estratégicas
A ISH tem parcerias com fornecedores que são referência em seus respectivos mercados. Na área de infraestrutura de TI, os parceiros são Aruba, Avaya, Dell, Dynatrace, F5, ForeScout, Hewlet Packard Enterprise, Huawey, Juniper, Microsoft Azure, NetApp, Netsout, PureStorage, Riverbed, Solarwinds, Veritas e VMware.

Em segurança da informação, a ISH oferece soluções da Check Point, CiberArk, F5, FireEye, ForeScout, Fortnet, Juniper, McAfee, OneSpan, Qualis, RSA, Sophos e Symantec. Para a oferta de computação em nuvem, as parceiras são Amazon Web Services, Microsoft Azure e VMWare.



Rota 2030: O impacto da nova lei na economia brasileira

por Feliciano Aldazabal*

O Rota 2030, que define novo programa que visa a potencialização do setor automotivo no Brasil, foi finalmente aprovado na Câmara e no Senado, tornando-se Lei em 10 de dezembro de 2018 (Lei 13.755).

O Rota 2030 apresenta-se como alternativa ao anterior programa Inovar Auto, que previa uma redução significativa do IPI na venda do veículo, permitida somente quando a montadora cumpria uma série de obrigações vinculadas, fundamentalmente, ao investimento em P&D, ao Programa de Etiquetagem Veicular e quando se atingia determinados níveis de eficiência energética.

A nova lei segue uma linha estratégica similar, com algumas particularidades, mas o foco principal é incentivar os projetos de P&D no setor. Desta forma, o programa estendeu-se ao segmento de autopeças, não ficando limitado unicamente às montadoras, sendo este o seu ponto mais positivo.

Contudo, o Rota 2030 não é tão atraente para as montadoras, pois apesar de manter redução no IPI, entre outros benefícios, o valor global do incentivo diminuiu substancialmente em relação ao existente no programa anterior.

Agora, o principal incentivo do Rota 2030 consiste na isenção fiscal mínima de 10,2% do valor despendido em projetos de P&D, e pode chegar a 15,3% quando estes dispêndios forem considerados entre os definidos como estratégicos no programa.

Para ter acesso ao incentivo, as empresas devem tributar no lucro real, demonstrar regularidade fiscal e ter controle contábil das despesas com P&D. O requisito de tributar no lucro real, como acontece com o incentivo da Lei do Bem, principal incentivo à P&D no Brasil, volta a ser um limitante relevante e que restringe um importante volume de empresas que poderiam beneficiar-se destas políticas.

No entanto, ao comparar com a Lei do Bem, é importante destacar um fato especialmente positivo: as empresas não precisarão ter um resultado fiscal positivo para utilizar o benefício, o que permitirá que este programa torne-se parte fundamental da estratégia das empresas, pois garante a continuidade do incentivo ano a ano.

Entre os meses de novembro e dezembro foram publicadas as portarias interministeriais que regulamentam o incentivo – algumas ainda em fase de Consulta Pública -, juntamente com o Decreto 9.557, esclarecendo várias dúvidas das empresas do setor.

Dentre as regras que estão sendo definidas, é importante destacar que somente a partir do mês em que a empresa habilita-se, começam a computar os valores despendidos em P&D para efeitos da base de cálculo do incentivo. Portanto, caso uma empresa queira aproveitar o incentivo integral em 2019, é essencial habilitar-se já no mês de janeiro.

Existem diversos benefícios e incentivos para empresas que inovam no Brasil, cada um com suas regras e definições. O Rota 2030 pretende consolidar as informações de muitos destes incentivos, como Lei do Bem e Lei de Informática, por exemplo, permitindo assim estabelecer comparativas e rastreabilidade de projetos apresentados nas diferentes linhas.

Isso exige maior atenção com a organização documental dentro da empresa, que passa ser ainda mais importante, já que é preciso haver coerência entre todas as informações apresentadas. Essa integração de dados também permitirá comparar os incentivos e, talvez no futuro, os critérios sejam unificados, pois nem todas as atividades ou gastos associados são igualmente aceitas por cada uma das legislações, apesar do escopo abordado ser o mesmo (P&D).

Outro destaque do Rota 2030 é a questão da importação de equipamentos e peças sem similar nacional, na qual o programa permite uma redução a 0% da alíquota do Imposto de Importação. Esta medida substitui o anterior Extarifário específico do setor, que possibilitava reduzir a alíquota a 2%.

No novo modelo regulamentado existe uma vantagem, portanto, de 2% de redução de alíquota adicional, mas condicionada ao reinvestimento destes 2% a mais em projetos de P&D ou programas prioritários de apoio ao desenvolvimento industrial, sempre com entidades externas, como ICT ou instituições sociais ou de ensino, entre outros. O objetivo é fortalecer a cadeia de P&D no país, fomentando o desenvolvimento tecnológico de entidades alocadas no Brasil.

Fica claro que o foco do programa é a potencialização tecnológica do setor automotivo, baseado fundamentalmente nos investimentos em P&D, uma iniciativa muito acertada, pois são estes investimentos que fomentam o crescimento econômico em longo prazo, e devem ser considerados como pilar fundamental nas políticas econômicas e sociais de um país, ao mesmo nível que outros assuntos capitais como Educação e Saúde.

Desta maneira, o Brasil dá continuidade a políticas públicas de incentivo à P&D, potencializando assim setores estratégicos por meio da maior ferramenta de competividade para uma empresa: o investimento em P&D.

*Feliciano Aldazabal é Diretor de Inovação e Marketing da F. Iniciativas, consultoria especializada na gestão de incentivos fiscais e financiamento à Pesquisa & Desenvolvimento (P&D).



Baleias são 100% protegidas no Brasil há mais de 30 anos

O Brasil proíbe a caça comercial de baleias desde 1986, sendo uma das nações pró-conservacionistas mais ativas na proteção desses mamíferos marinhos. Participante da Comissão Internacional da Baleia (CIB), em 2018 o país teve um papel importante ao propor a “Declaração de Florianópolis”, a qual restringe ainda mais a caça destes animais em águas internacionais. O posicionamento foi um dos gatilhos que fizeram o Japão abandonar a CIB em 2019, gerando uma preocupação na conservação das baleias.

Para entender este cenário, desde 1986 a Comissão mantém uma moratória internacional que proíbe a caça comercial de baleias, assim como restringe a caça para pesquisa e a caça aborígene de subsistência, realizada por países como Groelândia, Islândia e Noruega.

Essa restrição é feita por meio de cotas pré-estabelecidas, que levam em conta o número total aproximado de animais da população, estipulando uma quantidade sustentável de retirada, que não coloque a espécie em risco. Contrário à proibição, o governo japonês anunciou a saída da CIB para retomar a caça comercial de baleias em 2019, restringindo as ações à zona econômica exclusiva do Japão.

De acordo com a bióloga Camila Domit, que é membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza*, a decisão do Japão preocupa os pesquisadores que trabalham em prol da conservação dos mamíferos marinhos por afetar animais de todo o mundo. “Nós sabemos que as espécies de baleias são, em grande parte, migratórias.

Ou seja, a retirada de indivíduos, mesmo que seja na zona econômica exclusiva e nas águas do território japonês, gera uma perda de animais que fazem parte de populações globais, afetando o ecossistema marinho mundial”, destaca.

Caça gera desequilíbrio
A bióloga explica que a retirada gera um impacto instantâneo devido ao contraste na quantidade de mortes e nascimentos. “É realmente preocupante quando a gente vê uma intenção de caça desses animais porque, independentemente de serem populações que já se recuperaram da época das caças em larga escala, entre as décadas de 1950 e 1970, eles são mamíferos marinhos que demoram no mínimo de 6 a 8 anos para começarem a fase reprodutiva e só se reproduzem a cada 3 anos, com um filhote por vez. Então, a taxa de recuperação é muito lenta e a retirada, se excessiva, causa um dano muito rápido de declínio populacional”, afirma.

A previsão do Japão é de que a caça comercial seja retomada a partir do dia 30 de julho deste ano. A decisão foi justificada com o argumento de que a Comissão Internacional da Baleia (CIB) não garantiu um equilíbrio entre a preservação dos estoques de baleias e o desenvolvimento da indústria. O assunto foi discutido no Brasil, em setembro de 2018, durante a Conferência Global e o parecer foi divulgado em dezembro.

Na mesma ocasião, o Brasil propôs duas ações em prol da conservação das baleias: a Declaração de Florianópolis e o Santuário do Atlântico Sul. A primeira, aprovada, reforça a moratória de caça de baleias, estendendo a proibição que era específica à retirada de animais com fins comerciais para a caça com fins científicos.

O documento apresentado pelo Brasil, que foi defendido por outras 40 nações, declara a existência de outros métodos de pesquisa não-letais, que contribuem com a proteção das baleias. A partir da aprovação, todos os países participantes da CIB estão proibidos de praticar a caça, com exceto as nações que a usam com fins de subsistência.

Santuário do Atlântico Sul
A segunda proposta liderada pelo Brasil, junto com países da América Latina e da África, foi a criação do Santuário do Atlântico Sul, que consiste na criação de uma área de proteção às baleias localizada no Oceano Atlântico Sul. O local manteria apenas atividades voltadas para o turismo sustentável e para a pesquisa de mamíferos marinhos, protegendo assim 51 espécies de baleias e golfinhos. Porém, a iniciativa, que vem sendo discutida pelo Brasil desde 1998, foi novamente vetada pelos países pró-caça.

Participante das reuniões da CIB como delegada brasileira, Camila Domit destaca que o País possui um posicionamento claro na conservação dos mamíferos marinhos. “Apesar de o Brasil ter demorado um pouco para aderir à Comissão Internacional da Baleia em relação à outros países, atualmente ele tem um papel fundamental no grupo de conservação, levantando muitos pontos de discussão e defendendo a ideia de proteção da biodiversidade marinha de forma geral”.

Equilíbrio Ambiental
As baleias são responsáveis por garantir um equilíbrio ambiental, atuando como indicadores ecossistêmicos. Dessa forma, a ausência desses animais pode causar a extinção de algumas espécies e o desenvolvimento em larga escala de outras. Em território nacional, o Brasil adota estratégias para proteger baleias, golfinhos, tartarugas, aves marinhas e maneja a pesca de espécies comerciais para garantir a sobrevivência dos animais marinhos mais explorados.

*A Rede de Especialistas em Conservação da Natureza é uma reunião de profissionais, de referência nacional e internacional, que atuam em áreas relacionadas à proteção da biodiversidade e assuntos correlatos, com o objetivo de estimular a divulgação de posicionamentos em defesa da conservação da natureza brasileira. A Rede foi constituída em 2014, por iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

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Fonte do Ibirapuera apresentará espetáculo em homenagem a São Paulo

A cidade de São Paulo comemora 465 anos em 2019 e a Fonte do Ibirapuera terá mais uma vez o espetáculo em homenagem à data. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

O show das águas acontece de 25 de janeiro a 03 de fevereiro, em duas sessões, às 20h30 e 21h, e é apresentado pelo Ministério da Cidadania e pela Elo.

Assim como nas apresentações de Natal, nesta edição, além dos acessos para pessoas com deficiência física, o espetáculo oferecerá acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva. A transmissão será feita em parceria com as ONG Mais Diferenças e Ktalise Tecnologias e terá audiodescrição, legenda e libras.

As pessoas com deficiência poderão baixar um aplicativo para acompanharem o conteúdo das apresentações em seus celulares.

O espetáculo, que tem 20 minutos de duração, começa contando brevemente a história da cidade a partir de imagens do Pateo do Collegio e passa por momentos marcantes como a inauguração da Avenida Paulista, o Museu do Ipiranga, o Mercadão e muitos outros.

No ecrã formado pela Fonte, o público poderá ver também muitas referências sobre os bairros tão característicos da cidade como Liberdade, Bexiga e Vila Madalena. As imagens mostrarão a diversidade de cada região, exaltando a cultura cultivada em cada um deles.

O terceiro bloco da apresentação é dedicado à diversidade de etnias que São Paulo reúne. Para isso, serão mostrados diferentes rostos, gênero e estilos. O espetáculo vai dedicar também um momento para falar dos espaços de cultura e lazer que a cidade oferece, mostrando parques, centros culturais, teatros e baladas.

Para finalizar, será através do grafite, já que a arte de rua é tão marcante em São Paulo, que o ‘parabéns’ para a cidade será feito.

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Nissan transforma design dos sedãs tradicionais com conceito IMs

O carro-conceito Nissan IMs está lançando um novo segmento – o “sedã esportivo elevado” –, que transforma o design tradicional dos três volumes em algo totalmente novo, com proporções provocativas e um novo visual de linhas puras, que dá ênfase à performance de sua motorização elétrica. O IMs é o mais novo de uma série de carros-conceito elétricos avançados da Nissan, incluindo os recentes modelos Nissan IDs e IMx.

Parte vital das proporções do IMs que constituem uma verdadeira ruptura, a nova plataforma elétrica conta com dois motores elétricos – um na frente e outro na traseira –, associados a uma bateria plana de alta capacidade localizada sob o compartimento de passageiros.

A silhueta do veículo exibe uma cabine em arco com design aerodinâmico desprovida de coluna central ressaltando sua modernidade técnica e a qualidade percebida de nível premium. Os pneus e rodas esportivas de 22 polegadas dão ao veículo um visual imponente.

Graças à cabine mais alta, os ocupantes podem entrar e sair com mais facilidade e ainda ficam sentados em uma posição mais elevada. O espaço interno é, em parte, maximizado pela distância entreeixos maior, o que permitiu que os designers criassem uma cabine aberta e arejada, que cumpre com duas funções: a de um cockpit de controle e a de uma sala do tipo lounge.

“O design do Nissan IMs representa duas rupturas diferentes”, comentou Satoru Tai, diretor executivo de design na Nissan. “Primeiro, as novas proporções externas, o formato simples e seu movimento dinâmico conferem a ele um visual clean e ao mesmo tempo emocional e imponente.

Em segundo lugar, a visualização das informações em formato paisagem do lado de dentro fazem com que o design interno seja sofisticado, espaçoso, convidativo, interativo e contínuo, com sua exclusiva disposição dos bancos para os passageiros. Do lado de fora, o IMs assinala que o condutor e os passageiros vão vivenciar algo totalmente novo do lado de dentro”.

Design externo: atraente, sofisticado e harmonioso
O design externo do IMs apresenta uma imponente carroceria linear em bloco, que encapsula uma espaçosa cabine. Visto de lateral, os movimentos dinâmicos das superfícies recurvadas dão ao design uma aparência ao mesmo tempo simples e dinâmica.

A ênfase no espaço interno fica aparente até no design externo. A cabine e a traseira estão visualmente separadas, priorizando o formato e o tamanho da cabine, reforçando o visual atraente e sofisticado deste veículo de alta performance.

“A impressão das proporções do IMs é claramente diferente dos designs dos sedãs esportivos atuais, os sportbacks”, comentou Giovanny Arroba, diretor do design de programas na Nissan. “Com estas novas proporções, não fazemos concessões em termos de atributos, inclusive no quesito visibilidade, espaço de carga e espaço para as pernas e cabeças”.

O exclusivo teto de vidro, as colunas estreitas, os vidros laterais altamente deslizantes e as portas sem maçanetas contribuem para a aparência do tipo “open space” da cabine. Quando visto de lado, as portas têm um visual simples e clean. As superfícies dinâmicas recurvadas e as extremidades das portas e do capô remetem à velocidade e sua aerodinâmica avançada.

O desenho desprovido de coluna central permite que as portas traseiras se abram para trás (reversa), desobstruindo tanto a visão, como o acesso à cabine. Como o conceito também não tem um console central, o interior dá a impressão de ser ainda mais espaçoso à primeira vista – e mesmo quando se está dentro dele.

“As grandes aberturas para as portas e o design tridimensional do capô são parte da expressão de ‘modernidade formal’ do IMs”, explica Arroba. “A aparência angulosa e pronunciada do conceito nos dá a impressão de uma camisa feita sob medida e muito bem passada, algo que faz você se sentir especial”.

O baixo coeficiente de arrasto do IMs é resultado da frente suave, a iluminação embutida, as maçanetas das portas invisíveis e as câmeras instaladas nos para-lamas em vez de retrovisores externos, que ficam rebatidas na carroceria quando o veículo está sendo operado em modo autônomo.

Os para-lamas dianteiros, a altura mais baixa da abertura das portas, os para-lamas traseiros, o spoiler traseiro integrado e as colunas traseiras também foram projetados para valorizar a performance aerodinâmica.

O sistema de iluminação tem dupla função conforme o modo de condução, manual ou autônomo. O design V-motion, característico da marca, é acentuado pelo formato e localização dos faróis dianteiros, que ficam protuberantes em relação à superfície frontal da carroceria, otimizando o fluxo de ar.

Os faróis são integrados a uma lâmina de iluminação horizontal, que se estende por todo o capô. Quando o carro está em funcionamento, as luzes pulsantes percorrem toda a lâmina de iluminação em direção às luzes internas, seguindo para as lanternas holográficas traseiras, chegando ao centro do conjunto ótico traseiro e recomeçando o ciclo na frente.

As lâmpadas se acendem em um tom de azul claro quando o veículo está no modo autônomo. O conjunto de lanternas traseiras apresenta uma sutil padronagem gravada, o que lhe confere uma aparência “flutuante”, com movimento direcional.

A aparência do teto do IMs é acentuada pelos detalhes em tom dourado, que remetem ao anel que se forma em torno da lua durante um eclipse. Por sua vez, o grafismo geométrico inspirado na estampa tradicional japonesa conhecida como Asanoha foi aplicado em tom dourado sobre a superfície envidraçada fumê. A mesma estampa é encontrada em outras partes do veículo, como nas rodas e na cabine.

O design externo do IMs conta com a exclusiva pintura “liquid metal”, que alude a um mineral lunar imaginário. As qualidades desta cor, inspirada nos quimonos japoneses, valorizam sutilmente as belas e exclusivas formas esculturais do veículo, com mudanças de graduação inspiradas na imagem de um metal superaquecido, aplicadas nas áreas da carroceria que estão sujeitas a maior pressão do ar.

Modernidade Formal: elementos tradicionais associados a um design high-tech
O design moderno e imponente do IMs projeta uma imagem esportiva e de qualidade premium. Destacando a visão da Nissan Intelligent Mobility (Mobilidade Inteligente da Nissan), o interior tem uma funcionalidade impecável tanto no modo manual como autônomo, permitindo uma transição sem rupturas entre os dois modos, conforme o desejo do motorista.

Na Nissan, o motorista sempre é o foco de cada projeto. Mesmo oferecendo total capacidade de condução autônoma, o IMs não é diferente neste quesito. O avançado cockpit centrado no motorista dá destaque ao interior. No modo de condução manual, o motorista tem total controle do veículo a partir do conforto de seu banco com tecnologia de Gravidade Zero.

A potente propulsão elétrica oferece uma excelente aceleração, enquanto a suspensão a ar com sensores adaptativos proporciona uma condução macia, mantendo o veículo estável nas curvas. Já o sistema de tração nas quatro rodas também assegura o máximo de tração e aderência.

Criada por meio de tecnologia de impressão em 3D, a estrutura kumiko do painel de instrumentos ocupa pouco espaço e é extremamente leve, ajudando a manter o peso em ordem de marcha em um nível mínimo. O painel de informações para o motorista apresenta uma tela flutuante translúcida com duas camadas.

“Tanto a posição de dirigir mais alta, como a excelente performance do veículo, permitem que o motorista aproveite todas as vantagens da tecnologia em multicamadas, desde a suspensão a ar, até os controles intuitivos e os displays de informações”, comentou Arroba. “O IMs é facilmente transformado de um atraente carro de condução manual para um veículo de condução totalmente autônoma, permitindo que o motorista converse com os passageiros, adiante o seu trabalho ou apenas desfrute das inúmeras opções de entretenimento”.

O interior apresenta materiais com acabamento escuro, que fazem contraste com o exterior mais simples, em cores claras. O painel de instrumentos e os painéis das portas são revestidos com material confeccionado na cor preta, com detalhes em tecido dourado do tipo tela.

Todo o interior apresenta detalhes dourados, proporcionando elementos de luz da mesma forma que as portas japonesas de correr feitas com papel translúcido, que permitem a entrada de luz nas tradicionais salas japonesas revestidas com tatame. Até o assoalho do conceito é uma exclusividade no design automotivo, cujo carpete customizado com a estampa “Shock Diamond”, dá à cabine uma sensação de “modernidade formal”.

“Queríamos criar um ambiente que se parecesse mais com a sensação de entrar em um cinema luxuoso do que em um sedã comum”, explica Arroba. “O grafismo da cabine é resultado do respeito dos designers da Nissan pela herança japonesa da marca. Apesar de o design em geral não seguir convenções, queríamos que o conceito tivesse uma pegada tecnológica, com a promessa de que seus ocupantes estão prestes a vivenciar algo novo”.

Abrindo novos caminhos com pureza e simplicidade
Na era em que os carros elétricos com capacidade de condução elétrica estão dominando os salões automotivos, o Nissan IMs se destaca pelo seu design com linguagem simples e sem ostentação, associado às tecnologias avançadas da Mobilidade Inteligente da Nissan.

“O design interno e externo valoriza a eficiência para o usuário por meio de uma experiência superior tanto no modo de condução manual, como autônoma”, comentou Tai. “Mesmo que seja de outro mundo, qualquer aspiração precisa ser ancorada na realidade para ser bem-sucedida. O Nissan IMs atende a cada um destes critérios”.

Conceito
Carro-conceito elétrico de ruptura, com alta tecnologia e performance, tração integral e design, proporções e atributos avançados; 2 bancos dianteiros, 1 banco traseiro central “Premier Seat” e 2 bancos traseiros laterais

Recursos da Mobilidade Inteligente da Nissan
Aceleração dinâmica; modo de condução autônoma; e “Invisible-to-Visible” com display de realidade aumentada com avatar)

Tração
Integral, com dois motores elétricos; plataforma de veículo elétrico dedicada com bateria localizada abaixo da carroceria e posição de condução elevada

Motorização
Dois motores elétricos (dianteiro e traseiro) com 483 cv
(360 kW) e 81,57 kgfm (800 Nm) de torque

Bateria
115 kWh com autonomia estimada de 380 milhas (610 km)

Rodas/Pneus
Rodas exclusivas de liga de alumínio aro 22 com pneus Michelin de performance customizados 255/40 R22

Suspensão
Suspensão a ar que se adapta ao tipo de piso e ao modo de condução, oferecendo performance e conforto

Distância entre eixos
2.900 mm

Comprimento
4.845 mm

Altura
1.500 mm

Largura
1.900 mm

Exterior
Proporções progressivas com design esportivo premium; faróis com assinatura “V-motion”; grandes aberturas para as portas; aerodinâmica avançada, sem grade frontal; carroceria com 4 portas sem coluna central; portas traseiras com abertura reversa, facilitando o acesso ao interior; colunas e estrutura do teto superfina; integração com sensores de condução autônoma; câmeras embutidas nos para-lamas; lanternas traseiras com estilo holográfico.

Interior
Interior premium com “grande área” tipo lounge; banco do motorista tipo poltrona com tecnologia de Gravidade Zero; exclusivo banco “Premier Seat” tipo otomano (assento central traseiro); controlador e display adaptativo; painel de instrumentos superfino; volante de direção retrátil; display integrado e adaptativo com tela flutuante que exibe informações em duas camadas; banco dianteiro pivotante.

Interface gráfica
Interface gráfica do usuário simples e contínua; quatro telas compactas que exibem informações na horizontal; avatar de realidade virtual customizável.

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Gol 400 do Messi e sexta vitória consecutiva do Manchester United

Em tempos de recesso de futebol no Brasil e de Fórmula 1, os comentários são os bastidores e ações de alguns clubes por aqui como Santos, São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Flamengo.

No futebol europeu são destaques o Manchester United na Inglaterra, o 400º gol do Messi no Barcelona e uma rápida análise da pressão que está sobre Neymar no PSG.

Fórmula 1? Tudo parado.

Veja agora a Coluna do Carsughi e deixe um Like e seu comentário. Agradecemos e ajuda muito!

Até a semana que vem.

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FORD e VW anunciam aliança global

DETROIT, MI., January 14, 2019--Jim Hackett, president and chief executive officer, Ford Motor Company, and Herbert Diess, chief executive officer, Volkswagen Group, tour the Ford display at the 2019 North American International Auto Show. The two companies will hold a joint conference call Tuesday, Jan. 15, 2019 at 8:30 a.m. EST to provide an update on their progress of alliance discussions. Photo by: Sam VarnHagen

A Volkswagen AG e a Ford Motor Company anunciaram hoje, 15 de janeiro, em Detroit, EUA, o primeiro acordo formal de uma ampla aliança que permitirá às empresas aumentar sua competitividade e atender melhor os consumidores em uma era de rápidas mudanças na indústria.

O CEO da Volkswagen, Dr. Herbert Diess, e o CEO da Ford, Jim Hackett, confirmaram que as empresas pretendem desenvolver vans comerciais e picapes médias para os mercados globais já a partir de 2022.

Segundo as duas montadoras, a aliança vai gerar ganhos significativos de escala e eficiência e permitirá a ambas as empresas compartilhar investimentos em arquiteturas de veículos que abrangem diferentes capacidades e tecnologias.

As empresas estimam que a cooperação em vans comerciais e picapes renderá um melhor resultado operacional anual antes dos impostos a partir de 2023.

Além disso, a Volkswagen e a Ford assinaram um memorando de intenções para estudar a colaboração em veículos autônomos, serviços de mobilidade e veículos elétricos e iniciaram o aproveitamento de oportunidades.

Ambas as empresas também afirmaram estar abertas a considerar outros programas conjuntos de veículos no futuro. Os seus times continuarão a trabalhar nos detalhes da parceria nos próximos meses.

“Ao longo do tempo, essa aliança vai ajudar ambas as empresas a criar valor e atender as necessidades de nossos clientes e da sociedade”, disse Hackett. “Ela vai não só trazer eficiências importantes e ajudar ambas as empresas a melhorar seu desempenho, mas também nos dará a oportunidade de ajudar a formar a próxima era da mobilidade.”

Diess acrescentou: “A Volkswagen e a Ford vão combinar seus recursos, capacidade de inovação e posições de mercado complementares para melhor atender milhões de consumidores ao redor do mundo.

Ao mesmo tempo, a aliança servirá como pilar para a nossa meta de aumento da competitividade.”

A aliança, que não envolve a troca de ações entre as duas empresas, será dirigida por um comitê conjunto. Esse comitê será liderado por Hackett e Diess e incluirá executivos senior de ambas as empresas.

Colaboração em vans comerciais e picapes
Tanto a Ford como a Volkswagen possuem negócios robustos em vans comerciais e picapes ao redor do mundo, com linhas populares como a família Ford Transit e a Ranger, assim como as linhas Transporter, Caddy e Amarok da Volkswagen.

O volume total de veículos comerciais leves das empresas em 2018 somou cerca de 1,2 milhão de unidades globalmente, que poderia representar o maior volume combinado da indústria com o ganho de escala de produção.

A demanda tanto de picapes médias como de vans comerciais tem projeção de crescimento global nos próximos cinco anos. A aliança permitirá às empresas compartilhar custos de desenvolvimento, aproveitar as respectivas capacidades de manufatura, aumentar a capacidade e a competitividade dos seus veículos e ter custos eficientes, mantendo as características distintas de cada marca.

Por meio da aliança, a Ford vai projetar e construir picapes médias para ambas as empresas, que devem chegar ao mercado já em 2022.

Para ambas as marcas, a Ford pretende projetar e construir vans comerciais maiores para os consumidores europeus, enquanto a Volkswagen vai desenvolver e construir uma van urbana.

Primeiros passeios de mãos dadas

> A aliança não envolve a troca de ações entre as duas empresas

>  As empresas terão como primeira entrega uma picape média para os consumidores globais, com chegada prevista para 2022, e pretendem dar sequência à parceria com vans comerciais na Europa

> Os acordos em vans e picapes têm como foco gerar escala e eficiências para ambas as empresas a partir de 2023

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Marketing Digital ganha nova ferramenta

Com a evolução do processo de digitalização, no qual cada pessoa está sempre munida com o seu smartphone e ávida por acesso constante à Internet para se informar, divertir ou só passar o tempo. Dar acesso grátis, fácil e rápido ao mundo digital é mais que um diferencial, é praticamente uma demanda de negócios que contam com grande circulação de usuários.

Consciente desta necessidade corporativa, a ISH desenvolveu o CyberPass. Trata-se de uma ferramenta que propicia comodidade e agilidade no acesso wireless e, simultaneamente, auxilia as empresas no desenvolvimento de campanhas publicitárias, de promoção ou de vendas mais amigáveis, precisas e efetivas.

Ao utilizar o CyberPass, as empresas tem acesso a uma base dados atualizada constantemente de consumidores. Ao acessar estas informações, o painel digital do programa oferece ao gestor a possibilidade de acompanhar em tempo real as interações dos usuários e ter uma visão mais acurada de seu comportamento.

Isto ocorre porque para dar acesso fácil e rápido ao Wi-Fi por meio do sistema, as empresas se integram às redes sociais dos usuários e começam a reconhece-los automaticamente, o que aumenta em contrapartida a visibilidade delas nas mídias sociais devido aos compartilhamentos realizados.

“Quando um usuário acessa a rede Wi-Fi de um cliente nosso, a marca da empresa aparece de imediato na tela do seu dispositivo. Ao mesmo tempo, o dashboard CyberPass, que fica hospedado na nuvem, extrai e interpreta os dados deles de maneira prática e intuitiva, dando acesso a milhares de informações estratégicas do público-alvo, como perfil, ideias, gostos e interesses”, afirma Armsthon Zanelato, vice-presidente de Vendas da ISH Tecnologia.

Com esta análise em mãos, segundo ele, fica fácil e é rápido realizar de forma mais assertiva campanhas inteiras ou ações pontuais personalizadas ou por nicho para fortalecer as relações com os consumidores, propiciando maior fidelização e ampliação dos volumes de negócios. Outro diferencial do CyberPass é a possibilidade de fazer pesquisas, com coleta imediata de feedbacks para tomadas de decisão.

O programa funciona em qualquer local que tenha internet wireless rápida e segura e as informações coletadas são registradas e autenticadas em conformidade com o Marco Civil da Internet e com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPDP), tendo assegurada melhor inteligência comercial, segurança da informação e respeito a privacidade dos consumidores.

“Ao desenvolver o CyberPass, tivemos uma atenção especial às exigências da LGPDP, lei 13.709, sancionada no dia 14/8/2018, que regula a utilização de dados pessoais, online e offline, pois nossa ferramenta visa aperfeiçoar o marketing e o relacionamento das empresas com seus clientes, o que só é possível respeitando seus direitos”, ressalta o executivo. Os três módulos do CyberPass que reforçam a conformidade com a LGPDP são: a Central de Suporte, o Canal de Reporte de Incidentes e o Portal Administrativo.

De acordo com Zanelato, ele foi desenvolvido para atender em especial as necessidades de empresas que mantém relacionamento direto com os consumidores (B2C), como shoppings centers, aeroportos, restaurantes, lojas de departamentos, hotéis e municípios, entre outras. A contratação do dashboard da ISH pode ser feita sob demanda, de acordo com as necessidades das companhias, por meio de pacotes pré-definidos.

A assertividade do sistema se deve ao fato de integrar três suítes:

1) CPGuest – cria zonas Wi-Fi inteligentes, com facilidade e gestão de acesso dos colaboradores, visitantes e clientes, atendendo a conformidades legais com os registros da lei 12.965/14 (Marco Civil da Internet). Sua gestão é integrada ao ambiente de diretório, redes sociais, API Externas, SMS, acesso patrocinador e formulários com campos customizados. Isto aumenta significativamente as impressões, engajamento e relevância dos negócios da companhia nas mídias sociais (Facebook, Instagram, LinkedIn, Google e Twitter), por meio de likes e check-ins, o que torna a experiência do usuário mais satisfatória e facilita a aceitação da disseminação de marcas, propagandas e websites.

Faz também a gestão de tempo de acesso, autenticação e controle dos horários de funcionamento. Seus principais diferenciais são integração com ambientes externos, via protocolos LDAP e APIs e customização de layouts e métodos de acesso por filial, perfil ou área de negócios.

2) CP Insight – oferece gerenciamento e análises em um único painel intuitivo com funcionalidades de campanhas, propagandas, marketing, engajamento, questionários, gostos, interesses e comportamentos. Com ferramentas de campanha, a empresa pode enviar e-mails, SMS e cupons aos seus visitantes de maneira amigável e assertiva, pois combina dados reais do público-alvo com informações estratégicas do nível básico até o avançado.

Propicia também engajamento no download de aplicativos móveis e a elaboração de propagandas via banners e vídeo-teasers, por exemplo. É possível fazer também e-mail marketings e SMS customizados, editorialmente ricos, e com agendamento de dias e horários. Seus recursos incluem filtros inteligentes e precisos, identificação de impressões sobre as campanhas e métricas de satisfação e lealdade dos consumidores por meio da metodologia NPS (Net Promoter Score), que identifica detratores, passivos e promotores da marca e/ou empresa.

Permite ainda desenvolver e aplicar pesquisas online, que estimulem respostas narrativas ou com opções pré-determinadas, com coleta de dados específicos e customizáveis, para avaliação de experiências, realização de estudos e análises ou obtenção de insights para futuras ações.

Ao utilizar Big Data, com informações analíticas de comportamento e gostos dos usuários, fornece dados valiosos de análises da concorrência, vendas cruzadas, interesses, áreas mais procuradas, produtos e marcas potenciais. Com isto, pode determinar o benchmark de concorrentes com seu negócio, identificar desejos, demandas de produtos reprimidos e possibilidades de vidas cruzadas, além de apontar a ausência de produtos nas prateleiras, áreas de negócios e espaços mais acessados. Além disso, dá para conhecer o fluxo de movimentação das pessoas no negócio da empresa e a quantidade de consumidores que passaram pela loja, entraram e compraram.

3) CP Safe – garante a segurança ao evitar riscos na navegação de seus usuários e visitantes dentro da rede sem fio, com módulo que prevê a exposição de dados, controla o acesso a conteúdos impróprios e protege a integridade, bloqueando malwares. Tem 55 categorias para filtro e bloqueio de acessos a mais de 500 websites, em mais de 200 idiomas. Está preparada para bloquear vírus, phishings, websites comprometidos, spam, robôs botnets, sites espiões e maliciosos.

“O CyberPass é uma ferramenta estratégica para se relacionar e desenvolver estratégias de marketing digital aos clientes, pois combina análises sofisticadas com segurança das informações, garantindo a privacidade dos consumidores ao mesmo tempo que fornece meios para conquistar seu interesse e fidelidade, contribuindo efetivamente para melhores resultados nos negócios”, completa o Zanelato.



Redes sociais: uma ameaça aos usuários desavisados

Por Rodrigo Souza*

Em meio ao debate da segurança cibernética, a preocupação com os dados pessoais que são coletados diariamente é o centro das atenções de empresas e governos. Com o atual debate da Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil e a regulamentação da proteção de dados na Europa, é importante entender que, a cada dia, mais empresas utilizam os dados pessoais de seus clientes e parceiros para aprimorarem seus negócios e oferecer as melhores soluções aos seus clientes. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

Apesar do volume desses dados ser cada vez maior, é importante o usuário estar atento não só às informações que são coletadas por empresas no momento das compras, mas também nas informações que divulgamos de forma voluntária diariamente por meio das redes sociais. É comum postar fotos, vídeos, ou simples informações de lugares onde estamos. Todos esses dados são coletados e são muito visados por cibercriminosos. Relatório recente divulgado pela McAfee aponta que as redes sociais estão entre os principais alvos dos criminosos, por conta do grande número de usuários e da abundância de dados presentes nestas plataformas.

Em 2018, vimos diversos casos de ataques às principais plataformas sociais, como invasões ao Facebook e Instagram, que deixaram informações de milhões de usuários vulneráveis. Mesmo com todo o esforço da empresa para criar padrões de segurança mais eficientes, os ataques, muitas vezes, são inevitáveis e, em alguns casos, a reponsabilidade pelo vazamento de informações também passa pelo comportamento dos usuários.

Outro caso marcante aconteceu recentemente com o ‘Google+’. Uma falha de segurança na plataforma expôs dados de mais de 52 milhões de usuários. Em função dessa situação, o Google decidiu por encerrar as atividades da rede social criada para substituir o Orkut.

Além disso, um dos episódios que mais chamou a atenção em 2018 foi divulgado nas últimas semanas do ano, com o jornal ‘New York Times’ noticiando que o Facebook permitiu que 150 gigantes da tecnologia tivessem acessos à dados de seus usuários. Entre as empresas que teriam violado a privacidade dos usuários, segundo o jornal, estão a Amazon, Microsoft e Netflix. Em resposta, o diretor de privacidade do Facebook, Steve Satterfield disse ao ‘NYT’ que nenhuma parceria violou as regras de privacidade dos usuários ou os compromissos que a empresa assumiu com os reguladores federais.

Fora dos Estados Unidos, a nova regulação de proteção de dados europeia pode multar o Facebook em US$ 1,6 bi por descumprir os termos do GDPR e não proteger a privacidade de seus usuários no continente. Com todos esses agravantes, a rede social criada por Mark Zuckerberg é acompanhada de perto por investidores e já acumula uma perda de mais de US$ 129 bilhões de dólares no mercado americano.

Mesmo com essa preocupação crescente de responsabilizar empresas pela proteção de dados e possíveis falhas, é importante ressaltar também que os usuários são responsáveis por proteger suas contas e dados que estão expostos. Pesquisa recente divulgada pela SplashData aponta que muitas pessoas ainda usam senhas comuns em seus perfis e contas de e-mail.

A consultoria mostra que ‘123456’ e ‘Password’ foram as senhas mais usadas em todo o mundo em 2018, e muitos usuários mantem esse padrão por anos. O estudo mostra também que uma forma de ter mais proteção nessas plataformas é ser o mais aleatório possível na geração de suas senhas, usando geradores de caracteres e outras ferramentas para gerar combinações.

Atualmente, os usuários integram o lado mais frágil da segurança cibernética e os mais prejudicados por falhas e vazamento de dados. Com isso, devemos pensar duas vezes antes de divulgar informações nesses canais e tomar as medidas que estão ao alcance para garantir a proteção dessas informações sigilosas.

* Rodrigo Souza é diretor de tecnologia da Security4IT

 

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Revolução na Ferrari: sai Arrivabene entra Mattia Binotto

A primeira Coluna do Carsughi de 2019 está bastante recheada. Ele aborda a mudança radical no comando da equipe da Ferrari na pista e, apesar do futebol estar parado por aqui, comenta também os desafios do técnico Carille no Corinthians, a continuidade da boa fase no Palmeiras com o técnico Escollari e o futuro do Flamengo que, apesar de ter dinheiro em caixa, só cria confusão – gera expectativas que não dão em nada e acabam frustrando torcida – e a volta de Hernanes no São Paulo.

Na Europa merece destaque o jogo entre o Manchester City, que ganhou de 2×1 “mais 11 milímetros” do Liverpool na Inglaterra.

Já na Espanha, Carsughi classificou o jogo entre Real Madrid e Real Sociedad de “clamorosa surpresa”, que complicou a vida e as chances do ex-clube de Cristiano Ronaldo para a classificação na próxima Champions League.

Veja agora a Coluna do Carsughi, deixe seu comentário e compartilhe nas redes sociais.

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São Paulo ganhou seis novos pontos de coleta de recicláveis em 2018

Em 2018, a cidade de São Paulo ganhou seis pontos de entrega de recicláveis como parte da iniciativa de uma startup. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

Os pontos foram instalados em locais de grande circulação e em pouco mais de três meses de funcionamento integral recolheram mais de 40 toneladas de recicláveis entre papel, plástico, metal, vidro e eletrônico.

A iniciativa surgiu com o objetivo de ajudar com um problema comum nas grandes cidades: o grande volume de lixo. De acordo com a prefeitura, só em São Paulo, a produção diária é de 20 mil toneladas, sendo os resíduos domésticos a maioria, com 12 mil toneladas recolhidas. Essa grande produção acaba gerando problemas de saúde pública, ambientais, além de logística para o poder público.

“Percebemos que precisávamos fazer alguma coisa para lidar com o lixo nas cidades. Em um primeiro momento de pesquisa nos deparamos com números alarmantes sobre a produção de lixo e o quanto de perda econômica e social isso representava para todos”, diz Rodrigo Jobim, fundador da startup Molécoola.

A ideia do programa é simples: o usuário leva o lixo reciclável limpo e separado em uma das lojas contêineres da empresa, onde será pesado e o peso revertido em pontos pelo aplicativo. Esses pontos, quando acumulados, podem ser trocados por bens de consumo e serviços na própria loja. As opções de resgate vão de cabo para celular e crédito para videogame XBOX, até produtos de limpeza e utilidades sustentáveis como canudos de metal e copos de silicone.

“Uma pesquisa do IBOPE aponta que 66% dos brasileiros sabem pouco sobre coleta seletiva, o que nos mostra que a falta de informação é um dos principais desafios. Por isso, desenvolvemos um modelo baseado no incentivo em que a pessoa não acostumada a reciclar, chegue até nós por meio de benefícios que ela possa ganhar. Uma vez na nossa loja, ela será recepcionada por um dos nossos colaboradores, que mais do que operar a loja, são uma interface com o público para que ele tire dúvidas e entenda um pouco mais do processo”, explica Jobim.

Além de beneficiar o meio ambiente, a prefeitura e o cidadão, a iniciativa ainda auxilia as empresas a cumprirem metas internas de sustentabilidade e as metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que determina que a indústria também é responsável pelo retorno das embalagens pós consumo para a cadeia produtiva. De acordo com Jobim, “garantimos que todo o material que coletamos seja reciclado, além de permitirmos a rastreabilidade da cadeia e controle sobre o tipo de resíduo que recolhemos”.

 

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Confira cinco fatos inusitados sobre a Idade Média

A Idade Média foi um período histórico entre os séculos V e XV, que marcou a Europa e que desperta a curiosidade de pessoas de todas as idades até hoje. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

Em meio a curiosidades históricas, livros, séries e filmes que fazem sucesso, ainda há muito para se explorar sobre o tema.

De acordo com o professor de História do Colégio Marista Paranaense, Rodrigo Alves, o período medieval desafiou os limites da humanidade em muitos sentidos. “Com higiene precária e medicina pouco evoluída, a população da Europa sofreu com a peste negra. A Guerra dos Cem Anos também foi outro episódio singular”, conta.

A produção cultural do período, no entanto, foi marcante, já que para driblar as dificuldades era preciso usar a criatividade. “Como poucos sabiam ler, as histórias e as missas católicas eram contadas ao grande público. A música e a dança contavam dos grandes feitos dos senhores feudais e assim a história era repassada de pai para filho”, explica Rodrigo.

Todos esses costumes foram vividos na prática no bosque do Colégio Marista Paranaense, em Curitiba (PR), que foi palco de uma aula de história e arte diferente. Em maio, os alunos do 7º ano montaram um Festival Medieval para estudar a formação da sociedade da época, forma de organização do comércio, trajes, costumes, danças e muito mais.

De acordo com a orientadora pedagógica do Colégio, Mabel Cymbaluk, a ideia do projeto é sair da teoria dos livros e experimentar na prática essa época que encanta jovens e adultos. “O Festival Medieval é o ápice do projeto, que começa muito antes. Toda a preparação e ambientação serviu de aprendizado para os alunos que tiveram que pesquisar os costumes, os trajes e a história por trás desse período”, explica.

Confira cinco fatos inusitados sobre a Idade Média:

1 – Crianças não eram valorizadas. Os pais não davam muita bola para os filhos, que eram tratadas como pequenos adultos. Outro fator, a mortalidade infantil, era alta e somente uma em cada três crianças completavam o primeiro ano.

2 – A Medicina era criativa, mas pouco eficaz. A Peste Negra exterminou praticamente um terço da população da Europa durante o século XIV. A doença era causada por uma bactéria presente em ratos infectados, transmitida pela mordida de pulgas e se espalhou rapidamente principalmente pela falta de higiene nas cidades.

As soluções buscadas na época por estudiosos, como remédios e tratamentos, eram perseguidas pela Igreja e em muitos casos acusados de bruxaria. Para conseguir se livrar da doença, restavam às pessoas somente as orações e muito poucos recursos.

3 – Houve um renascimento medieval também. Durante o século XII, os intelectuais medievais se aprofundaram na aprendizagem e retórica clássicas. Isso aconteceu com a transmissão de obras de Aristóteles e outros grandes nomes da história por meio de filósofos e tradutores árabes. Este trabalho era desenvolvido por ordens religiosas como a dos monges copistas.

4 – Os costumes eram no mínimo curiosos. Havia a prática – encontrada em muitas partes diferentes da Europa – de queimar barris em uma colina na véspera do solstício de verão. O hábito de jogar trigo sobre a cabeça dos recém-casados também era comum.

5 – O paraíso era garantido somente para quem tomava banho. Com o forte domínio da Igreja Católica, o maior desejo de todos, de reis a plebeus, era ir para o paraíso ao morrer. Mas, corria o boato que os camponeses não conseguiam atingir esse objetivo por um motivo bem claro: os demônios se recusavam a carregar as almas devido ao mau cheiro.

 

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Como engajar o consumidor online na época do Natal?

Por Pedro Lage *

No começo de dezembro, o varejo online comemorava os resultados da Black Friday, que gerou faturamento de 2,6 bilhões de reais para o setor, 23% acima do mesmo período no ano passado e acima das expectativas da consultoria Ebit, de 15%. São números animadores, mas não podemos nos esquecer de que é uma data promocional, amparada em descontos e preços baixos.

Não há como manter um negócio com base apenas nessa estratégia. É preciso aproveitar melhor as oportunidades de vendas, criar valor sobre produtos e marca, engajando e fidelizando o consumidor. Isso se torna especialmente válido em uma das datas mais aguardadas pelo setor: o Natal.

Não existe formula mágica para aumentar as vendas no Natal (ou em qualquer outro período). As rápidas mudanças nos hábitos de consumo forçam as companhias a mudarem constantemente suas estratégias.

Reconhecimento de marca não é mais garantia de vendas, e qualquer um pode sair ganhando ou perdendo na prateleira digital. Mas tem mais chance de largar na frente quem entende algo muito importante: para o novo consumidor online, não existe mais essa história de “vários pontos de contato” com a marca. Ele transita entre diferentes canais, sem fazer distinção de um e outro.

Portanto, quem quer vender bem precisa entender o comportamento do cliente em todos os canais e oferecer a experiência certa em cada um deles. Possibilitar a continuidade na jornada de compra, permitindo que as vendas se iniciem em um canal e terminem em outro.

Oferecer informações claras e precisas sobre o produto, além de transmitir segurança para o cliente efetuar a compra, são obrigatórios.

Feita a primeira parte da lição de casa, é hora de encarar o desafio de oferecer o encantamento que faz toda a diferença na hora de fechar uma venda e fidelizar o cliente para além da primeira compra. Para isso, vale apostar no conteúdo especial, e não poupar esforços na construção de uma narrativa vendedora, envolvente, abusando de todos os recursos da comunicação digital: imagens vídeos e gráficos.

Não deixe de apresentar todos os diferenciais de seus produtos, pois é o que efetivamente agregará valor a eles. E, claro, criar materiais que chamem a atenção, que permitam que o consumidor se envolva e interaja com eles, pois isso aumentará o tempo de permanência na página e, consequentemente, a realização de novas vendas.

 

* Pedro Lage é CMO da ISEE



Transformação Digital: quais são as habilidades necessárias para um gestor da inovação ágil

Por Fernando Nawa *

Com a Transformação Digital cada vez mais latente no ambiente corporativo, as tradicionais formatações nas culturas organizacionais precisarão ser revistas para que as empresas surfem nesta nova – e importante – onda. As corporações, agora, terão que adaptar ou criar um novo tipo de profissional com qualificações específicas e apto para liderar este processo, sendo um catalisador de bons resultados.

A expansão da digitalização dos processos aumentou em tamanho e importância estratégica nas áreas de infraestrutura, desenvolvimento, manutenção e agora faz parte da espinha dorsal de qualquer empresa. Apesar de muitas companhias estarem promovendo ações neste âmbito, a grande maioria delas não têm êxito e uma das causas disso é a falta de uma liderança adequada: o gestor de inovação digital e ágil.

É este profissional que será responsável por alocar uma importante fatia dos US$ 3,8 trilhões que serão gastos por departamentos de TI em 2019, segundo projeção da consultoria Gartner – um crescimento de 3,2% com relação à 2018.

Primeiramente, em um cenário macro, temos que lembrar que o Brasil já não é mais o protagonista em TI na América Latina e está bem atrás na comparação mundial. Sendo assim, este novo líder precisa adotar uma postura com perspicácia comercial e rígida com o orçamento de TI, com gastos assertivos, otimização de recursos e promovendo novas tecnologias como cerne do negócio.

Mas a Transformação Digital não é somente um movimento de negócios. É mais profundo do que isso, ela tangencia a Educação. Um gestor neste nível deve não somente ter habilidades técnicas e visão do business, mas sim ter um papel didático para trabalhar na conscientização da sua organização como um todo de que a digitalização é um caminho sem volta.

E não é somente o gestor da inovação que deve ter um perfil diferenciado. Para ser auto gerenciável, a equipe também deve ser criativa, empreendedora e pensar “fora da caixa” e, com isso o recrutamento também deve ser feito sob a batuta deste novo maestro. O escopo de habilidades profissionais dos colaboradores não pode ser tradicional.

Novos talentos e domínios voltados tanto para tecnologia como áreas aplicadas à neurociência ou psicologia do consumo devem estar inseridas neste contexto como forma de reconhecer melhor as necessidades do cliente.

As diferentes habilidades do gestor de inovação digital e ágil serão fundamentais para manter um ambiente que favoreça práticas disruptivas e que permita que as corporações estejam prontas para a Transformação Digital. Os próximos anos prometem ser decisivos para adaptação e implementação deste novo sistema e, para as companhias não perderem competitividade, precisarão estar um passo à frente da concorrência.

 

* Fernando Nawa é Sócio Diretor da Deal



Pesquisa mostra que brasileiro costuma planejar viagem com pouco tempo de antecedência

Aviao

Passagem, hospedagem, traslados, ingressos, passeios. Planejar uma viagem não é uma tarefa fácil e demanda bastante tempo de pesquisa, principalmente para quem prefere escolher cada uma dessas etapas. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

A Decolar realizou um levantamento e constatou que o velho ditado “brasileiro deixa tudo para a última hora” pode ser encarado como “meia verdade”.

Segundo a pesquisa, quando o brasileiro pretende viajar para destinos internacionais, o fechamento da viagem acontece com 72 dias de antecedência, em média. Esse tempo cai para 31 dias quando a viagem é para destinos nacionais.

“Sabemos que às vezes planejar uma viagem pode não ser algo simples. E para isso, existem agências facilitadoras, onde os clientes podem montar seus pacotes escolhendo o voo e o hotel que desejam, conseguindo resolver tudo de uma vez e ainda economizando até 50%”, afirma Alexandre Moshe, diretor-geral da Decolar.

“Em um universo ideal, o fechamento dos detalhes principais de uma viagem deveria acontecer com cerca de 6 meses de antecedência. Além disso, quanto antes o viajante definir o destino e o roteiro, maiores são as chances dele encontrar boas ofertas e melhores preços”, diz o executivo.

Já com relação ao tempo de descanso, outro dado interessante do levantamento mostra que a média de permanência dos brasileiros em cidades do país é de 4 dias, enquanto nos destinos internacionais é de 15 dias.

Porém, não é tudo que o brasileiro deixa para a última hora e boa parte dos viajantes já costumam seguir para sua viagem com seus passeios garantidos. Esse comportamento fica claro quando olhamos a busca por ingressos de atrações em destinos nacionais, que aumentou 16% no comparativo de 2017 com 2018.

No mesmo comparativo, porém para destinos internacionais, o crescimento foi ainda mais expressivo e chegou a 26%.

“Além de demonstrar que o viajante está mais ciente que corre o risco de chegar no lugar e não conseguir entrar no museu que queria, por exemplo, comprar passeios, ingressos ou qualquer outra experiência com antecedência por meio de agências evita filas, permite que o valor seja pago em reais e ainda possibilita o parcelamento. Dessa forma, o viajante tem maior poder de compra no destino”, explica o diretor.

 

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O Paciente 4 .0: ele não quer só saúde

* Por Jimmy Cygler

A tecnologia trouxe inúmeros benefícios para o dia a dia e criou uma nova forma de ser consumidor e de consumir. Hoje em dia, o cliente sabe o que quer e sabe que tem inúmeras possibilidades e informações ao seu dispor. A chave do sucesso aqui está em aprender a lidar com o empoderamento desse consumidor dos novos tempos, independente do setor em que sua empresa está.

Falando em segmento, alguns mais tradicionais ainda resistem ao novo modelo de consumidor, o que pode significar uma grande perda para a área. No setor da saúde, por exemplo, ainda existem muitos atrasos, principalmente quando se trata do atendimento e do relacionamento com o paciente.

Assim como em segmentos como o varejo, na saúde o paciente também preza, vê valor e muitas vezes se fideliza a uma marca ou profissional do setor pela boa experiência neste relacionamento. Não adianta ter o melhor dos produtos se a experiência oferecida ao cliente é ruim – ele vai fazer questão de deixar isso muito claro: eis o Paciente 4.0.

Em todo o ecossistema de saúde, atualmente, o ciclo de relacionamento com esse novo perfil de paciente é muito curto. Por meio da tecnologia, isso pode ser infinitamente melhorado, desde uma consulta preventiva, um diagnóstico de doença, durante ou após um tratamento/cirurgia, enfim, em milhares de aspectos que podem tornar a experiência do paciente muito melhor. Se pensarmos em como grandes marcas têm agido por meio de canais digitais a fim de fidelizar seus clientes, por que não fidelizá-los no nicho de saúde também?

Nosso maior desafio é oferecer experiências mais humanas, intuitivas e – por que não? – preditivas. E é nessa hora que o investimento em tecnologia entra. Só ela permite a criação de um sistema de relacionamento capaz de gerar essa aproximação, claro, aliado à inteligência humana para que não seja nada robotizado.!

Um exemplo disso é que já existem startups sendo criadas para suprir problemas como má administração de medicamentos por pacientes, que é o caso da Cuco Health. Ela funciona como uma espécie de enfermeira digital que junta inteligência artificial e machine learning para dar mais qualidade de vida aos seus clientes. Outras, como a PickCells, investem em utilização de visão computacional e algoritmos na captura de imagens que servem como diagnóstico em pacientes, tudo em tempo real.

De acordo com o Relatório de Estado Global do Atendimento ao Cliente 2018, feito pela Microsoft, 95% dos entrevistados consideram o atendimento como o serviço mais importante para se fidelizarem a uma marca.

No Brasil, 85% das pessoas avaliam o atendimento como serviço determinante na sua relação com as empresas. Acredito que o principal questionamento que deve ser feito aqui é: quais lacunas nesse atendimento ainda precisam ser preenchidas – inclusive (e sobretudo!) quando se fala em saúde? Quais as necessidades de nosso Paciente 4.0 que ainda não foram supridas e que por meio da tecnologia podem ser saciadas?

Um bom receituário, um bom medicamento, uma cirurgia bem sucedida, um exame bem feito: o produto ou serviço prestado continua a ser fundamental, mas o Paciente 4.0 anseia por mais. O diferencial está na experiência personalizada e relevante entregue ao longo desse processo e é nesse momento que a importância da jornada do paciente se destaca.

Se formulada corretamente, pode ajudar a antecipar necessidades, orientar na criação de conteúdos e mensagens relevantes, prever problemas em tratamentos e revelar canais preferenciais para fortalecer o relacionamento, além da aquisição de medicamentos e tratamentos – e é aí que as ferramentas tecnológicas se tornam indispensáveis nessa constante busca por melhor saúde.

 

* Jimmy Cygler é Presidente da Proxismed



Veja tudo o que você precisa saber antes de comprar uma câmera de segurança Wi-Fi

* Por Flávio Losano

Investir em soluções de segurança e serviços de vigilância deixou ser um item de luxo e passou a ser uma necessidade para os moradores dos grandes centros urbanos. Quando o assunto é o bem estar de sua família, ter câmeras de monitoramento ajuda a manter a casa segura. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

A questão é que o avanço da tecnologia também revolucionou esse setor. As inúmeras câmeras e o cabeamento necessário deram lugar às modernas câmeras inteligentes, capazes de se conectar à Internet e facilitar a transmissão de imagens em tempo real.

Contudo, antes de adquirir uma solução, confira algumas dicas que podem ajudá-lo a encontrar as melhores câmeras:

Qual é a angulação da lente da câmera?
Essa preocupação é bem simples e lógica: quanto maior a abertura de ângulo da lente disponível na câmera, maior será o espaço captado pelas imagens. Modelos com uma angulação pequena na lente têm uma visão limitada e exigem a instalação de outros equipamentos para evitar pontos cegos.

O ideal é adquirir câmeras cujas lentes tenham um ângulo vertical maior do que 110 graus – o suficiente para gravar um cômodo inteiro.

A instalação é mais difícil?
Muitos pensam que as câmeras inteligentes necessitam de uma instalação especial para funcionarem de forma adequada. Na verdade, sua implementação é muito simples: com o modelo “plug and play”, o próprio usuário consegue fazer por conta própria rapidamente. Dois pontos devem ser levados em conta:

Primeiro, a definição da senha de acesso às imagens – assim como em outros locais, essa proteção deve ser pessoal e intransferível. Depois, é preciso checar a compatibilidade do equipamento com sua rede Wi-Fi e, claro, se a rede consegue alcançar o posicionamento da câmera em toda a casa.

Como faço para visualizar e armazenar as gravações?
Diferentemente das câmeras tradicionais, que necessitam de cartões de memória e não possuem recurso de transmissão em tempo real, as câmeras Wi-Fi possuem compatibilidade com dispositivos móveis por meio de aplicativos, permitindo que o usuário possa ver a gravação de forma instantânea em qualquer lugar.

Além disso, é possível armazenar as imagens coletadas diretamente na nuvem, facilitando o backup e até o download caso seja necessário.

É muito caro contratar câmeras inteligentes?
Se levarmos em conta apenas o preço da câmera, a versão Wi-Fi é mais cara do que as câmeras tradicionais utilizadas em sistemas de monitoramento. Entretanto, as empresas oferecem diferentes planos de utilização com custos bem mais vantajosos e justos, permitindo que as pessoas paguem apenas pela quantidade utilizada.

Há planos que contemplam apenas um dia, enquanto que há opções de contratar esses equipamentos por um ano completo. Assim, o valor depende da necessidade e do período desejado pelo usuário.

* Flávio Losano é Gerente de Marketing da Tecvoz

 

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Fogos de artifício silenciosos deixam veterinários e amantes de animais mais tranquilos

A virada de 2018 para 2019 será marcada pelo uso de fogos de artifício silenciosos na Avenida Paulista. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

Os rojões com estrondos foram proibidos a partir de uma nova lei, aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo. O objetivo é evitar transtornos para idosos, crianças, pessoas com deficiências e animais, que sofrem tanto com o barulho provocado pelos rojões.

Julia Oliveira de Camargo, médica veterinária e proprietária do Hospital Dog Saúde diz que os animais têm o aparelho auditivo mais forte do que o dos humanos. “Como a audição é mais sensível, o barulho faz com que eles fiquem mais estressados, sintam medo e ansiedade”, explica a especialista.

Rojões são um risco aos animais
Segundo a veterinária, em alguns casos mais graves, os pets ficam tão nervosos que chegam a se jogar da sacada dos apartamentos onde moram. Cães idosos podem, inclusive, sofrer infarto. Há cães que se debatem, ficam extremamente inquietos e chegam a pular do canil ou pular o muro de casa. “Já ouvi também relatos de animais que sofreram convulsões”, conta.

Por isso, a veterinária acredita que essa lei vai beneficiar diversos animais, principalmente os de rua, que não têm ninguém para ajudá-los, com apoio e amor nesses momentos. “Espero que o Brasil inteiro implemente essa lei, pois embora os fogos sejam bonitos e façam parte de um ritual nas festividades no final do ano, os animais não deveriam ter que passar por esse sofrimento”, declara.

Veterinária dá dicas para proteger os pets
Essa será a primeira vez que o show a Virada na Avenida Paulista terá fogos silenciosos. Algumas cidades de São Paulo já baniram o uso de fogos de artifícios barulhentos em festas de Ano Novo; no entanto, muitas cidades do país continuarão com a tradicional queima de fogos, causando o mesmo barulho de sempre.

Para quem mora nesses locais, Julia dá algumas orientações que podem ajudar a proteger os pets. “Uma dica é colocar tampões nas orelhas, antes mesmo dos fogos começarem”, alerta a profissional. “Além disso, é recomendável deixá-los em um local onde o som externo seja abafado e ligar a televisão ou música em um volume bem alto”, completa.

Ela chama a atenção para que os tutores fiquem atentos e não deixem que os pets fiquem próximos de objetos pontudos ou cortantes, pois quando eles ficam muito agitados devido ao barulho dos fogos, eles podem se machucar.

Sedativos e medicações naturais podem ser recomendados
Atualmente, existem alguns sedativos que podem ser dados aos animais, que ajudam a acalmar e relaxar. Porém, nem todos os animais podem tomar esse tipo de medicação. “Os riscos aumentam em algumas situações e precisam ser verificados, principalmente com animais idosos”, afirma Julia.

Por isso, o ideal é que eles passem por um veterinário antes, para verificar se estão realmente aptos a tomar sedativos. “Existem também outras medicações que são mais naturais, como florais e remédios feitos de flores e frutas”, esclarece a veterinária.

Tutores devem ficar atentos às reações dos pets
Julia afirma que as reações mais comuns dos animais são ficarem bastante agitados, pularem e latirem muito, como se estivessem muito estressados. Porém,  há casos mais graves, que os animais chegam a se debater e a se cortarem. “Há relatos ainda de rojões que caem dentro de algumas casas, os donos nem percebem, os animais colocam o rojão na boca e ele estoura; causando ferimentos extremamente graves ou até mesmo a morte”, lamenta.

Por isso, se o animal tiver alguma reação extrema por causa dos fogos, o ideal é não deixá-lo sozinho e tentar acalmá-lo. “É preciso ter em mente que sempre é importante levar o animal ao veterinário”, reitera a especialista.

 

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Tecnologia aplicada à Saúde

* Carlos Eduardo Spezin Lopes

É urgente se discutir o atual cenário da saúde no Brasil, principalmente no que diz respeito ao perfil do paciente digital e as tendências tecnológicas aplicadas à saúde.

A população está envelhecendo em todo o mundo. Mas o que isso implica no Brasil? Como está o nosso setor de saúde? De acordo com o IBGE, em 2060, 1 em cada 4 brasileiros terá mais de 65 anos. A partir de 2039, haverá mais pessoas idosas que crianças vivendo no país.

Esse cenário implicará em uma maior predominância de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e câncer. E isso resulta em uma tendência de crescimento no volume de consultas, exames e internações, além de uma maior preocupação com prevenção e gestão da saúde. A consequência disso é a pressão no sistema público e nas operadoras de planos de saúde, que já enfrentam dificuldades com o atual modelo de negócios. Essa foi a má notícia. Agora, a boa notícia é que existe solução: a saída para evitar o colapso no setor é a transformação digital.

Importantes respaldos tecnológicos avançam no setor da saúde e já se fazem presentes na vida dos pacientes. A corrida tecnológica para o incremento da longevidade, redução de custos de tratamento e gestão da saúde já começou.  E existem importantes iniciativas que auxiliam nesta jornada:

Big “Health” Data: na era digital, podemos ter informações sobre a saúde e as características genéticas de um bebê, por exemplo, que podem prevenir doenças futuras e ajudar a encontrar a cura antes mesmo dos sintomas começarem a surgir. As informações de pacientes podem facilitar o monitoramento do tratamento e possibilitar o cruzamento de informações envolvendo diagnósticos, intervenções e terapias realizadas, inclusive, em outros países.

Captar e cruzar dados pode trazer ganho de tempo e redução de custos, passando por tomadas de decisão mais precisas e eficientes.

Telemedicina: a utilização de aplicativos e softwares que podem ser manejados a distância é um recurso valioso e necessário que proporciona o encurtamento de processos e facilita diagnósticos precisos de doenças e exames. Pode-se levar atendimento de altíssima qualidade para áreas remotas. No setor público, por exemplo, nas unidades de Pronto Atendimento que notadamente possuem recursos escassos, será possível disponibilizar remotamente mão de obra altamente qualificada e especializada.

Aplicativos: diversos apps já fazem parte do nosso dia a dia e podem auxiliar na obtenção de uma vida mais saudável ou a descobrir, em um curto período de tempo, sintomas de doenças ou informações mais apuradas. Já temos apps que monitoram os batimentos cardíacos em tempo real, que medem o índice glicêmico, a perda de gordura e até a qualidade do sono. Um exemplo emblemático dessa tecnologia é o app que transformou o celular em um oftalmologista portátil, permitindo a realização de exames de fundo de olho em 5 mil pacientes, no Quênia.

Wearables: o termo se refere às tecnologias para vestir. Conhecemos relógios inteligentes ou dispositivos para a prática de esportes, mas há muito mais tecnologia por vir. Os wearables estão cada vez mais refinados, o que permite monitoramentos contínuos, por exemplo, nos cuidados de saúde (nível de estresse, diabetes, lactose, etc). Dispositivos de uso interno, sob a pele ou “comestíveis”, estão sendo desenvolvidos para detectar alterações químicas no corpo. Ingestíveis de novas gerações podem, por exemplo, monitorar as reações aos medicamentos para ajudar com o tratamento.

Chatbots: os robôs já são aliados em diversas áreas e com a saúde não poderia ser diferente. Temos máquinas que usam Inteligência Artificial para identificar potenciais riscos à saúde e alertam profissionais multidisciplinares. O caso do robô Laura é um ótimo exemplo. Ele foi desenvolvido usando tecnologia cognitiva, ou seja, é capaz de aprender. Ele encontra falhas operacionais e informa as pessoas responsáveis, o que resulta em economia de tempo, recursos e, claro, vidas salvas.

Interconectividade: conectar todas essas informações geradas e disponibilizar de forma segura, confiável e respeitando a privacidade do usuário é um desafio e, ao mesmo tempo, vital para que a transformação digital na saúde ocorra. As iniciativas de blockchain,  tecnologia de registro de informações a partir de cadeias de blocos protegidos por criptografia, dão mais segurança às transações digitais e podem auxiliar nesse processo.

Busca e agendamento de consultas online: a tecnologia aplicada na busca de uma relação mais humana entre profissionais de saúde e pacientes pode ser poderosa. Mais do que equipamentos de última geração, é necessário investir na melhor gestão do tempo – tanto do paciente quanto do profissional de saúde – dando ênfase para a qualidade deste tempo, dedicando mais foco nos humanos do que nas doenças. Afinal, tempo e saúde são dois ativos preciosos para a humanidade.

Diante disso, plataformas que permitem buscar o profissional de saúde que melhor atenda às necessidades do paciente, que permitem avaliar e ver outras avaliações como referência, fazer o agendamento na hora que convém (24 horas por dia/7 dias por semana), é o tipo de serviço essencial para diminuir o tempo de dor e atender ao ritmo de vida do paciente que vive na era digital, além de otimizar o tempo dos profissionais, melhorando a gestão de seus consultórios e, consequentemente, o atendimento aos pacientes.

Existem muitas outras tecnologias aplicadas à saúde que auxiliam na prevenção de doenças, diminuição da mortalidade, aumento da expectativa de vida e que estão colaborando para a futura sustentabilidade financeira do sistema de saúde. Além disso, a transformação digital promove uma maior autonomia do paciente com sua própria saúde e resulta em mais qualidade de vida e satisfação. O paciente de hoje é digital, faz buscas na Internet e está aberto às possibilidades da Saúde 4.0.

A dinâmica do mercado mudou e com ela nossos hábitos enquanto consumidores. A representativa penetração online observada em setores como o de hotelaria e hospedagem precisa, urgentemente, ser estendida para o setor de saúde, que segundo estudo da Dealroom.co, movimenta cerca de dois trilhões de euros ao ano e possui apenas 2% de penetração na Internet. O potencial desse universo em expansão está aberto, basta conectar.

Tempo e Saúde estão entre suas prioridades? Então use a tecnologia a seu favor.

 

* Carlos Eduardo Spezin Lopes é Country Manager da Doctoralia no Brasil



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