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Para 69%, férias são mais agradáveis com o celular desconectado. Mas não é fácil desligar

Férias é aquele período do ano que viagens são programadas, aventuras são realizadas, aquela reforminha é finalmente acabada ou novas amizades são feitas. Com tudo isso, como não compartilhar cada momento nas redes sociais ficando o tempo todo com o celular na mão e pendurado em uma conexão de wi-fi ou de telefonia? Mas para 69% dos brasileiros, as férias são mais agradáveis se afastados desse hábito digital. O dado aparece numa pesquisa da Intel Security que detectou vários comportamentos do consumidor mobile.

A experiência de se desconectar e reservar as férias para simplesmente curtir parece ser muito boa. Dos entrevistados, 66% aproveitaram mais o ambiente ao seu redor nas férias passadas, 62% sentiram-se mais próximos das pessoas com quem estavam, enquanto 54% sentiram-se menos estressados. Apenas 7% disseram que sofreram mais estresse devido à falta de acesso ao mundo. Mas essa relaxada digital não é para todo mundo. Mais de metade dos brasileiros que saem de férias com a intenção de se desconectar (57%) dizem que não são completamente bem sucedidos na tarefa.

Quem teve sucesso em se desconectar afirmam ter diminuído a utilização de mídias sociais (61%), ou se abstiveram de leitura/resposta a e-mails de trabalho (53%) ou se abstiveram do uso das mídias sociais (51%). Para a maioria das pessoas que saem de férias, a intenção de se desconectar serve como um calmante (67%), precisam de uma pausa do trabalho (56%), ou só querem curtir o momento (50%). Um quarto das pessoas diz fazê-lo por respeito pela pessoa com quem estão.

Praticamente metade dos brasileiros entrevistados (48%) afirma ter saído de férias no ano passado com a intenção de se desconectar. Entre as pessoas na faixa dos 20 e 30 anos este percentual é de 49%. Entre as pessoas na faixa dos 40 anos o percentual é de 53%, e de 43% entre as pessoas com mais de 50 anos de idade.

O estudoDigital Detox: Unplugging on Vacation” (Detox Digital: desconectando-se durante as férias) é amplo e foi feita com várias múltiplas escolhas, o que trouxe um cenário bem detalhado. O levantamento detectou que o conceito de desconectar pode variar um pouco, indo de uma simples desligadinha em alguns serviços para um afastamento mais radical. Quando questionados sobre a definição de se desconectar, a maioria das pessoas (78%) definiu estar desconectado como não usar a internet de forma alguma, não usar nenhuma mídia social (64%), ou não usar e-mail (56%). Quase metade das pessoas (46%) indicou que estar desconectado significa não realizar nem receber telefonemas.



Sem intenção de se desconectar
Quase metade das pessoas diz que não têm nenhuma intenção de se desconectar durante as férias. Elas acham que é impossível (43%), precisam estar acessíveis para sua família em todos os momentos (41%). Outros precisam de seu dispositivo para navegar ou ainda planejar a viagem (41%). E as pessoas na faixa dos vinte anos querem ter acesso a música (30%).

Para as pessoas na faixa dos vinte anos, o desejo de compartilhar experiências de férias em mídias sociais em tempo real é uma razão muito importante para se manter conectado nas férias (43%). Entre todas as faixas etárias, a comunicação com a família (65%) e a falta de comunicação com os amigos (52%) são as principais razões que acabam mantendo as pessoas conectadas. Além disso, 51% acham importante estar disponível em caso de emergência.

Sempre conectados
A maioria dos entrevistados (70%) afirma que já sentiu uma sensação de ansiedade por estar desconectado. Para as pessoas na faixa dos vinte anos o percentual é 79%.

A maioria (62%) também diz que não está disposta a deixar seus smartphones em casa durante as férias para forçar a desconexão. Vai que…, não é?

Este percentual é ainda maior entre as pessoas na faixa dos quarenta anos (69%) ou cinquenta anos (72%). No entanto, as pessoas têm menos problemas em deixar seu laptop ou tablet em casa. 72% afirmam que estariam dispostos a deixar esses aparelhos em casa durante as férias.

Quase todos os entrevistados (92%) se conectam a internet enquanto estão em férias. 29% utilizam apenas Wi-Fi para se conectar, 12% utilizam apenas a rede do celular, e mais da metade (59%) usam ambos. Ao usar o Wi-Fi nas férias a maioria das pessoas usa ‘qualquer Wi-Fi que possa acessar’ (52%). Enquanto uma em cada três pessoas (30%) afirmam que usam apenas o wi-fi do hotel. Menos da metade (40%) das pessoas que usam Wi-Fi em férias se certificam de que a conexão à internet é segura antes de usá-la. 27% afirmam que realmente não pensam sobre a conexão segura. 32% dizem que até pensam sobre isso, mas quando precisam de conexão estão dispostos a assumir o risco e usar uma conexão não segura.

As pessoas preferem sair de férias sem tem acesso a e-mail (30%) do que sem ter acesso a mídia social (24%). Um em cada quatro (24%) não sairia de férias sem nenhum deles. 34% dizem não ter passado um dia de férias sem a verificação de alguma mídia social. Muitos não passaram um dia sem verificar/responder e-mail (29%) ou mensagens de texto (41%). 30% das pessoas que se conectam à internet nas férias verificam o e-mail constantemente ao longo do dia. 72% das pessoas checam o e-mail pelo menos uma vez por dia.

Para aqueles que trabalham, 64% dizem que gostariam de se desconectar em uma semana de férias, se não tivessem obrigações de trabalho. A maioria (58%) diz que aceitaria sair em uma semana de férias sem conexão celular ou internet o tempo todo.

Ao se conectar à Internet durante as férias, algumas pessoas pensam que suas informações pessoais estão mais seguras (10%) ou apenas seguras (24%) do que quando eles se conectam em casa. 32% dizem que não pensam sobre isso. A maioria das pessoas (69%) usa dispositivos vestíveis quando viajam. Esta percentagem é mais elevada (71%) entre as pessoas em seus vinte anos.

Segurança em dobro
As férias são repletas de distrações e oportunidades e criminosos sagazes aprenderam a lucrar nesses momentos. Os viajantes podem ser alvo de criminosos cibernéticos que se aproveitam de vulnerabilidades humanas e dos dispositivos para conseguir acesso aos dados e aparelhos dos consumidores. Eles obtêm acesso a informações confidenciais em smartphones, laptops e até mesmo dispositivos vestíveis desprotegidos, além de coletar dados de redes sociais.

“Os consumidores precisam da tecnologia para continuarem conectados ao mundo físico e digital, seja no trabalho, em casa ou nas férias. Durante as férias, as pessoas geralmente usam os dispositivos para acessar informações confidenciais sem considerar os riscos potenciais”, afirma Gary Davis, especialista em segurança do consumidor da Intel Security. “Por esse motivo, é fundamental promover hábitos digitais seguros para manter os consumidores protegidos durante as viagens.”

Os consumidores precisam estar atentos e tomar medidas de segurança preventivas para evitar que suas informações sejam perdidas ou roubadas quando eles estiverem viajando. Embora muitos entrevistados tenham declarado sua falta de sucesso ao tentarem se desconectar, aqueles que conseguiram fazê-lo tiveram grandes benefícios.

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