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Visto americano para médicos: Estados Unidos tem alta demanda por profissionais de saúde

O país necessita de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, dentistas, dentre outros. Importante observar que a recente crise do COVID-19 fez com que alguns critérios para validação de um diploma estrangeiros fossem temporariamente flexibilizados.

A  pandemia de COVID-19 evidenciou o que já vinha sendo divulgado nos últimos anos: faltam profissionais de saúde nos Estados Unidos. Médicos, dentistas, fisioterapeutas e enfermeiros são cada vez mais raros no país, mesmo com o aumento demográfico da população nos últimos 10 anos.

No caso de médicos e dentistas o grande empecilho são os elevados custos para a formação acadêmica.

Pagar uma faculdade medicina é custoso até mesmo para as pessoas de classe média-alta nos EUA, que na maioria dos casos precisará de um empréstimo para financiar as mensalidades ou de uma bola de estudos.

 Já para enfermeiros e fisioterapeutas a escassez explica-se fundamentalmente pela falta de interesse das gerações mais recentes em seguir estas profissões.



Para se ter uma ideia, a cada 10 enfermeiros nos EUA apenas 5 são americanos, de acordo com o instituto de pesquisa Migration Policy, em outubro de 2019.

A escassez de profissionais de saúde afeta todos os Estados americanos. Também de acordo com o Migration Policy, existe hoje uma taxa de 119 médicos por 100 mil habitantes nos EUA. No caso de dentistas esta estatística é ainda mais desigual, com apenas 66 dentistas por 100 mil habitantes.

Em cidades e estados americanos menos desenvolvidos, esta escassez pode ser ainda pior, o que automaticamente faz com que o profissionais de saúde possa negociar melhores salários e benefícios caso tenham interesse em morar e trabalhar em localidades como Ohio, Missouri, Nebraska e Maine, que de acordo com as estatísticas do Bureau of Labor and Statistics (BLS) são as localidades que mais sofrem com a ausência de profissionais de saúde nos EUA atualmente

Por fim, segundo a Associação de Colégios Médicos Americanos (AAMC), até 2030 calcula-se um déficit de 121 mil médicos nos EUA. Uma estatística alarmante que pode piorar ainda mais o já conturbado sistema de saúde dos EUA.

E para impedir que este cenário se agrave ainda mais, o país busca ajuda de talentos estrangeiros. E profissionais brasileiros de saúde podem ajudar.

“O Brasil é um dos países que mais exporta trabalhadores qualificados para os EUA. Nosso país é referência na formação de profissionais de saúde. Muitos profissionais da saúde no Brasil podem estar qualificados para um visto de imigrante (Green Card) e nem desconfiam”, ressaltou o advogado brasileiro/americano de imigração Felipe Alexandre da AG Immigration.

O mercado de trabalho da maior potência econômica do planeta oferece diversas oportunidades para médicos de todas as especialidades, dentistas, fisioterapeutas e enfermeiros.

Sobretudo para aqueles com experiência comprovada e desempenho de destaque em suas áreas de atuação, esta é a chance de conquistar o sonhado Green Card, e dar início a uma nova etapa profissional e pessoal nos Estados Unidos.

“O visto EB-2 NIW (National Interest Waiver), por exemplo, confere o direito ao Green Card e, consequentemente, ao status de residente permanente legal sem a necessidade de possuir uma oferta de trabalho, podendo o candidato qualificar-se somente com base em seu histórico profissional e acadêmico”, constatou o Dr. Felipe Alexandre.

É claro que, como em qualquer outro país, para atuar profissionalmente nos Estados Unidos como médico ou dentista é necessário ter um diploma reconhecido pelas autoridades locais.

Os requisitos de validação de diploma variam de acordo com o estado dos EUA. Mas, via de regra, o profissional precisará atestar por meio de documentação que possui o conhecimento e capacidade exigida para o trabalho.

A primeira providência é pedir um histórico escolar e diploma das instituições de ensino que o profissional cursou no Brasil. Estes documentos precisam ser autenticados e traduzidos por tradutor juramentado.

Além disso, existem instituições de ensino nos EUA que podem auxiliar o profissional com seu processo de equivalência ou revalidação de um diploma. Dependendo da área de saúde em que atua, o profissional também poderá ser requisitado a completar exames adicionais ou provas de certificação.

O Departamento de Estado americano divulgou um apelo para que médicos e enfermeiros estrangeiros que se encontram nos EUA candidatem-se para atuar no combate à pandemia.

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