Home CORPORATE Carreira Empreendedores afrodescendentes são maioria, mas encontram mais dificuldades no Brasil

Empreendedores afrodescendentes são maioria, mas encontram mais dificuldades no Brasil

Segundo estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, (Sebrae), publicado em 2015, a maioria dos empreendedores brasileiros são afrodescendentes; representando mais da metade do total. O Banco Interamericano de Desenvolvimento aponta que esse número já chega a 11 milhões de empreendedores.[read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

Contudo, a dificuldade de acesso ao financiamento ainda é um desafio a ser superado.

O departamento de  comércio internacional da SBA (Small Business Administration), agência do governo dos Estados Unidos que oferece serviços de apoio à pequena e média empresa, divulgou que empreendedores afrodescendentes têm o seu pedido de crédito negado três vezes mais do que os brancos no Brasil. Para vencer esse desafio e manter seus negócios viáveis, cada vez mais os empreendedores buscam apoio para se profissionalizar e até mesmo ter o crescimento sustentável do negócio. Estruturar o projeto é o primeiro passo para conseguir recursos.

Para dar este apoio, o Instituto Ekloos apoia estes empreendedores através de mentorias, ministradas por colaboradores que já passaram pelo mercado corporativo e voluntários de empresas parceiras, além de empreendedores que já passaram pela aceleração.

As iniciativas recebem  capacitação e apoio em cinco áreas: Gestão, Projetos, Negócios, Marketing e Tecnologia. No caso específico da Ekloos, entidade sem fins lucrativos, faz parte da filosofia buscar iniciativas que costumam estar escondidas dos grandes investidores, com um olhar especial para a periferia. “Nós queremos apoiar e investir exatamente no público que as aceleradoras de mercado não trabalham: jovens, mulheres e negras” diz Andréa Gomides, fundadora do Instituto Ekloos.



A Feira Crespa, que aconteceu no dia 11 de novembro na Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, é um exemplo. Iniciativa criada por cinco jovens da Pavuna, tem como objetivo a valorização da beleza das mulheres negras e de elementos da cultura afro-brasileira. Em seu quarto ano, Eliana, co-fundadora do “Rainha Crespa”, que organiza a feira, percebeu que é preciso tornar a iniciativa em algo mais sustentável para continuar acontecendo. Para isso se inscreveram e foram aprovadas no Edital Impulso, organizado pelo Instituto Ekloos com o patrocínio do Oi Futuro, e estão passando pelo programa de aceleração social.

No mesmo programa e dividindo experiências também está o projeto Boneca Preta é Identidade, da organização “Era uma vez o Mundo”, que procura expandir seu negócio de bonecas de tecido negras para garantir a representatividade.

 

[/read]

INSCREVA-SE NO CANAL DO YOUTUBE DO VIDA MODERNA
Empreendedores afrodescendentes são maioria, mas encontram mais dificuldades no Brasil

Veja também
Turquia, a casa de cidades cheias de histórias para contar
Como podemos combater o discurso de ódio dos haters da Internet
Após diagnóstico de câncer de mama, empreendedora cria loja de acessórios para mulheres em tratamento



Previous articleISH Cyber Security Forum é realizado em São Paulo
Next articleConsórcio facilita a aquisição de bens e educação financeira