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Contra abuso infantil, hacker vigilante derruba parte da dark web

Um hacker tirou do ar sites que exibiam ou comercializavam pornografia infantil na dark web – lado obscuro da internet. O ataque ocorreu durante último final de semana e atingiu cerca de 20% dessa parte obscura da internet que só é acessada com softwares específicos e contém muito material ilegal, ligações com criminosos e manuais de invasões.

Foram desligados mais de 10 mil websites da dark web, que eram coordenados por uma infraestrutura nominada Freedom Hosting II. O hacker diz ter tomado a decisão de agir após verificar que a Freedom Hosting II exibia regras que não eram tolerados materiais de pornografia infantil ou qualquer abuso de crianças, mesmo assim, estava cheia de conteúdo desse tipo.

Os sites contidos nessa estrutura são calculados como sendo um total de 20% de toda dark web. Todos os endereços atacados exibiram uma mensagem que relata a ação e os motivos que levaram a ela. O texto ainda exibia um aviso para que outros administradores de infraestruturas da dark web tomassem medidas contra a pornografia infantil ou seriam os próximos alvos.

Além de derrubar os sites, o hacker copiou dados sobre os negócios efetuados com material ilícito e publicou essas informações para o público geral. Há, inclusive nomes, endereços de e-mails e indicações do que foi negociado.

O hacker que iniciou a ação de protesto alega fazer parte de uma das células do Anonymous, um grupo disperso de ativistas digitais que fazem ações organizadas por diversos motivos políticos e sociais.

A ligação ainda não foi confirmada. Há também a possibilidade de o ataque ter sido feito por mais de um hacker. Mas não seria a primeira vez que o Anonymous ataca a dark web por causa de pornografia infantil. Em 2011, o mesmo tipo de ataque, com os mesmo motivos, derrubou outros milhares de sites na parte obscura da web.

Crime e liberdade
A dark web é uma parte da internet gráfica que conhecemos, mas ela fica escondida dos programas comuns de nevegação. Seu funcionamento é diferente e os navegadores, programas de e-mails e mensagens comuns não sabem identificar o conteúdo colocado lá. Por ter essa característica, a dark web é muito usada por criminosos e hackers ligados a atividades ilícitas. Contudo, essa falta de leis também acaba sendo a única maneira de divulgar notícias entre pessoas que vivem em países totalitários e com a internet vigiada por governos.

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CEO do Alibaba: “Se o comércio acaba, a guerra começa”

O CEO do site chinês de comércio eletrônico Alibaba está entre as pessoas mais ricas e poderosas do mundo. Ele construiu um império on line para negócios entre empresas (business to business – B2B) e para o consumidor final (business to consumer – B2C). No final do ano, prometeu ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, criar um milhão de empregos no país como forma de esfriar os ânimos nacionalistas do político.

Mesmo assim, o executivo parece estar preocupado com os rumos da economia internacional e continua dando alertas sobre interferências políticas nos negócios. Em uma conferência realizada no sábado, 4 de fevereiro, na Austrália, Jack Ma deixou uma frase polêmica escapar: “Se o comércio acaba, a guerra começa”.

O evento era uma comemoração do lançamento das operações do Alibaba na Austrália e Nova Zelândia. Em encontros anteriores no país, o executivo manteve conversas com o primeiro-ministro australiano, Malcom Turnbull, para criar um hub de negócios regional e incentivar negócios. No evento de sábado, ele confirmou que o projeto está cada dia mais forte.

“Temos de provar ativamente que o comércio ajuda as pessoas a se comunicarem”, enfatizou o empresário chinês. “Devemos ter comércio justo, comércio transparente, comércio inclusivo “. Ma ainda deixou claro sua visão sobre negócios globalizados. Para ele, isso vai além do dinheiro. “Comércio é sobre valores. Comércio é cultura “, disse.

Conflito internacional
Depois da eleição de Trump e o surgimento de um nacionalismo exacerbado nos Estados Unidos, empresas estrangeiras começaram a ser questionadas, principalmente as que operam fora do território americano e ganham lucros com os consumidores locais. Fabricantes americanos que terceirizam operações em outros países também estão sofrendo críticas.

Nessa discussão sobre os rumos da economia americana, tratados de zonas internacionais de comércio estão sendo revistos. O destino desses mercados comuns que envolvem os Estados Unidos podem influenciar outros tratados comerciais pelo mundo.

A China do Alibaba tem um imenso mercado interno, mas depende muito do comércio internacional.

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Eleições francesas unem Facebook e Google contra notícias falsas

As eleições francesas caminham para serem mais uma rodada das disputas acirradas e disseminação de notícias falsas para destruir a reputação de adversários políticos. Marcadas para 23 de abril, as primeiras sondagens indicam um cenário apertado e as técnicas desonestas de desqualificação de políticos com notícias falsas estão preocupando as empresas de tecnologia envolvidas nas comunicações digitais e imediatas.

Facebook e Google querem ficar longe do rótulo de colaboradores da proliferação das “fake news”, termo que ganhou importância na eleição de 2016 para presidente dos Estados Unidos e elegeu o republicano Donald Trump numa das disputas de mais baixo nível já realizadas.

Por isso, não é coincidência que o Google e o Facebook estão intensificando os esforços localmente para combater a circulação das chamadas notícias falsas à medida que o ritmo do tambor democrático se aproxima – parceria numa iniciativa colaborativa destinada a combater a difusão da desinformação on line.

O Google, por meio de seu braço de pesquisa News Lab, está apoiando uma plataforma de verificação colaborativa chamada CrossCheck, que será lançada na França em 27 de fevereiro e continuará a operar durante as eleições francesas. A tecnologia reúne uma série de empresas de mídia locais que alimentam um banco de dados público, acessível por um site, no qual os conteúdos marcados como duvidosos são analisados. O público geral pode contribuir enviando notícias que pareçam falsas.

A gigante de tecnologia está enchendo o projeto de ferramentas de checagem, colaboração e detecção de notícias falsas. Os parceiros do projeto podem investigar o fato noticiado, fazer perguntas entre si para contextualizar ou adequar a informação. Com isso, todos esperam a diminuição de memes virais baseados em fake news que destroem a reputação de um político e desinformam os eleitores.

O projeto Cross Check é liderado pela First Draft News, uma organização sem fins lucrativos que se descreve como um centro desenvolvedor de e treinamento para “melhorar as práticas de fornecimento, verificação e relatórios éticos das histórias que surgem on line ”.

Ajuda do Facebook
O Facebook, principal acusado de ajudar a divulgar notícias falsas por não coibir seus usuários de tal prática, participará do projeto com sua CrowdTangle, uma ferramenta para ajudar na descoberta e monitoramento precoce do conteúdo social relevante para a eleição. Também ajudará a promover os relatórios e recursos da CrossCheck em sua plataforma para “públicos relevantes”, com campanhas de alfabetização digital.

O Facebook já havia feito parcerias com sites checadores de fatos, que são um ramo crescente no jornalismo on line e se dedicam a “carimbar” notícias distorcidas ou completamente falsas. Em geral, esses selos são divididos em conceitos como: verdadeiro, duvidoso e falso. Sites desse tipo tem sido úteis não somente para acabar com notícias falsas. Eles ajudam a limpar informações exageradas e a desmascarar propaganda política disfarçada de informação jornalística.

As eleições francesas prometem uma polarização entre Marine Le Pen, a líder do partido mais à extrema-direita Frente Nacional, o também conservador François Fillon (envolvido em escândalos políticos recentes e com a candidatura ameaçada) e o moderado Emmanuel Macron. Em quase perfeito espelho do que ocorreu nos Estados Unidos, a campanha francesa está com temas quentes como o combate ao terrorismo, limitações para imigrantes, saída da União Europeia e revisão de políticas sociais e distribuição de renda.

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Identificação por biometria facial une Stefanini e FullFace

A Stefanini e a FullFace Biometric Solution, querem avançar juntas no mercado de soluções de identificação facial. A tecnologia possibilita o reconhecimento e identificação pessoal, garantindo que a chave de identificação individual seja a face de cada pessoa, criando assim uma espécie de “CPF facial”. A precisão da biometria facial chega a 99%, com agilidade na identificação e atuação em tempo real.

As empresas firmaram parceria na qual o principal objetivo é criar uma identidade única às informações, associando cada indivíduo a um único documento. “A biometria facial é um moderno recurso que pode identificar pessoas a partir das suas características, além de aumentar – de forma significativa – a segurança na identificação pessoal, podendo ser utilizada em todos os segmentos do mercado. De forma segura e ágil, a FullFace apresenta uma solução de fácil integração com qualquer tipo de hardware e software”, afirma Breno Barros, Head of Solution Center & Innovation da Stefanini.

A biometria é o conhecimento aplicado ao estudo estatístico e comparativo das características das pessoas. “Ela pode ser utilizada no controle de acesso a locais públicos e privados, na identificação criminal, no monitoramento de ambientes e em todos os processos que exijam uma identificação do usuário. Dessa forma, funciona como instrumento para ampliar os relacionamentos entre as pessoas”, diz Danny Kabiljo, diretor comercial da FullFace.

100% brasileira
Entre os principais diferenciais da solução, destacam-se: precisão, praticidade e interação automática (similar ao processo humano e de fácil adaptação a qualquer funcionalidade). A tecnologia de biometria facial oferecida pela parceira das duas empresas é 100% brasileira e permite fácil integração com hardwares de captura de imagem, incluindo smartphones e tablets. Também cria uma identificação única para cada indivíduo, sem limites de tamanho do banco de dados, permitindo serviço em nuvem, com uma precisão de até 99%, podendo distinguir gêmeos idênticos.

“Informação é patrimônio, segurança e qualidade de atendimento. Desse modo, a biometria facial pode ser utilizada em todos os segmentos de mercado, como segurança, financeiro e varejo”, ressalta Kabiljo. A tecnologia analisa até 1024 pontos e gera, em tempo real, medidas e proporções que possibilitam a criação de um código único para cada indivíduo.

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Kassab institui comitês de governança digital e de segurança da informação

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, instituiu o Comitê de Governança Digital (CGD) e o Comitê de Segurança da Informação e Comunicações (CSIC) no âmbito do ministério. As portarias com as competências e atribuições dos comitês foram publicadas na quarta-feira 1º de fevereiro, no Diário Oficial da União.

Os dois grupos contarão com representantes de todas as secretarias do MCTIC (Secretaria Executiva, Secretaria de Radiodifusão; Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento; Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; Secretaria de Telecomunicações e Secretaria de Política de Informática), além da Consultoria Jurídica e da Diretoria de Tecnologia da Informação.

O Comitê de Governança Digital terá, entre outras competências, monitorar e avaliar a gestão de TIC do MCTIC; propor o alinhamento entre as ações de TIC, as estratégias de negócio do MCTIC e definir prioridades na formulação e execução de planos, projetos e investimentos em TIC para o ministério. A presidência do CGD será exercida por um representante da Secretaria Executiva.

Já o Comitê de Segurança da Informação e Comunicações (CSIC) será coordenado por um Gestor de Segurança da Informação e Comunicações e terá como atribuições assessorar na implementação das ações de segurança da informação e comunicações; propor a Política de Segurança da Informação e Comunicações para o MCTIC e submetê-la ao Comitê de Governança Digital para apreciação; constituir grupos de trabalho para tratar de temas e propor soluções específicas e normas relativas à segurança da informação e comunicações.

O coordenador-geral de Governança de Tecnologia da Informação do MCTIC, Gilson Botta, ressalta que o Comitê de Governança Digital terá o papel de orientar os investimentos em tecnologia com eficácia e eficiência, além de direcionar o uso da tecnologia para alavancar novas oportunidades. Já o CSIC vai estabelecer os cuidados e medidas necessárias para proteger as informações sigilosas que estão de posse do MCTIC.

De acordo com ele, a instituição dos dois comitês segue determinações do Ministério do Planejamento e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. O CGD e o CSIC terão um prazo de 180 dias, a contar da data de publicação da portaria, para a elaboração de seus regimentos internos. A participação de representantes das secretarias do MCTIC nos comitês e grupos de trabalho é considerada serviço de natureza relevante e não será remunerada.

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Os fracassos mobile que não superaram o Android e o iOS

A Mozilla anunciou hoje, 3 de fevereiro, que deixará de lado o projeto Firefox OS, voltado para mobilidade. O falecido junta-se a uma enorme lista de tentativas de dominar o negócio dos sistemas operacionais para dispositivos mobile. E ele vai ter boa companhia.

O mundo da tecnologia é cheio de grandes promessas. Algumas se realizam, mas outras viram retumbantes fracassos. Todo começo de tendência é a mesma coisa. Uma série de concorrentes surgem para conquistar mercado e fãs. Mas o tempo vai passando e quase todos ficam pelo caminho. Um dos maiores exemplos desse ciclo é como o segmento de sistemas operacionais mobile chegou a somente dois players – Android, do Google, e iOS, da Apple.

Olhando de hoje, parece incrível que grandes empresas, com vultuosos investimentos, tenham ficado de fora. Na época, eram terríveis concorrentes e tinham até mais participação de mercado e espaço na mídia do que Google e Apple. O fracasso deles é um grande exemplo de como funciona o mercado da tecnologia. Eis uma lista dos principais concorrentes que sucumbiram.

Web OS
O sistema parecia robusto e adequado ao negócio de mobilidade que mal tinha começado. Surgido na falecida Palm (a empresa que teve todas as condições para dominar o mercado de dispositivos portáteis e simplesmente jogou tudo pela janela), o Web OS era baseado em Linux e se mostrou extremamente eficiente nos handhelds (você ainda lembra o que é um?). palmos

Quando a HP comprou a Palm, o desenvolvimento continuou, embora não com tanta força. A HP tinha dispositivos de mão da Compaq e eles estavam atrelados ao Windows. O fim do Web Os foi ser comprado pela LG e ser transformado em um sistema para TVs inteligentes.

Meego
Nokia e Intel juntas. Somente isso gerava grande expectativa no mercado mobile. Ambas marcas estavam no auge incontestável de um mercado de tecnologia que preparava-se para ser mobile, em 2010. Também resultante do Linux, o sistema juntou os projetos, comunidade de desenvolvedores e investimentos independentes das duas gigantes – Moblin e Maemo. Tinha tudo pra dar certo, mas foi um fracasso. Falta de planejamento das empresas fizeram o sistema ser lançado em um tablet de marca desconhecida somente na Alemanha. Os smartphones Nokia saíram com Maemo em vez de Meego. A pá de cal no projeto foi uma série de memorandos que desqualificavam o Meego e mostravam que a Nokia tinha acertos para usar o Windows, da Microsoft, na mobilidade.

Windows Phone
O sistema da Microsoft para mobile deve ser conhecido no futuro como uma das maiores sequências de péssimas decisões tomadas por um executivo importante. Foi lançado em 2010, algo considerado tardio para uma empresa que vivia de lucros do sistema operacional para desktops e tinha informações, dinheiro, desenvolvedores e poder para mudar os rumos mais cedo. O projeto era bom, o visual de caixas deslizantes era ótimo. Tudo era elogiável. Mas os problemas começaram muito cedo e foram se acumulando. windowsphone

A empresa não deu importância para apps, a loja ficou muito tempo praticamente vazia. As parcerias com fabricantes não foram suficientes. O CEO da empresa estava mais interessado em mercados tradicionais da empresa. A confusão começou a atrapalhar o desenvolvimento e críticas à integração começaram a pipocar. Em pouco tempo, os elogios viraram uma reencarnação do ódio contra o Windows para desktop. Ninguém fez nada e o Windows Phone, apesar não estar completamente morto, é uma carta fora do jogo atual. Seu legado de honra é o belo visual dos sitemas Windows 8 e 10 para notebooks e tablets.

Symbian
Pré-histórico, foi lançado em 1997 e passou bem pela mobilidade antes dos smartphones. Era bom para celulares antigos. Não suportou a evolução do mercado e não teve também qualquer incentivo das várias empresas que já puseram a mão nele. O Symbian passou pela Nokia, Aceenture e Microsoft, além de estar em devices de dezenas de marcas. Foi descontinuado oficialmente em 2012, embora tenha sobrevivido em alguns modelos de celulares japoneses até 2014 e o suporte tenha ido até 2016.

BlackBerry 10
Outra empresa que teve tudo para dominar o mercado de tecnologia móvel e desperdiçou as chances por ter sido seduzida pelo sucesso momentâneo. A empresa canadense praticamente dominava sozinha o mercado de celulares no mundo corporativo. Era a queridinha de executivos. blackberry10

Aparelhos e sistema operacional eram bons. O que aconteceu? Perdeu o timing. Sentada nos louros da dominação do mercado, a companhia não viu os concorrentes avançarem. O teclado de botõezinhos ficou antiquado frente ás telas touch, o design não evoluiu, foi outra que esqueceu dos apps, a base de usuários começou a escorrer e ninguém fez nada. Hoje, a empresa tenta sobreviver mudando de rumos para serviços e licenciou a marca para outra fabricante.

FirefoxOS
Levado pela Mozilla, foi cancelado em fevereiro de 2017. Durou só seis anos de promessas não concretizadas. Era para fazer parte de smartphones top de linha em segurança e praticidade. Nem chegou perto. Em 2016, a Mozilla mudou o foco para a internet das coisas. Um ano depois, desistiu e largou o projeto para a comunidade de software livre. É difícil prever o que irá ocorrer.

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12 das 20 carreiras mais promissoras do Linkedin são de tecnologia

As carreiras em tecnologia estão com o futuro aberto e promissor. Em um post publicado no Linkedin, o vice-presidente de Soluções para Talentos e Carreira da rede social, Dan Shapero, aponta que 12 das 20 qualificações mais procuradas no site envolvem conhecimentos sobre tecnologia. O executivo cruzou dados da plataforma e descobriu que há uma aceleração curiosa na busca por profissionais, apesar de desemprego crescente em alguns países e segmentos de mercado em dificuldades de inovação.

“Sabemos que as principais razões que levam as pessoas a mudar de emprego é a busca de uma carreira mais promissora, ganhar mais dinheiro ou ter mais oportunidades dentro da companhia. Encontrar um emprego que você ama, com um ou mais desses componentes, pode parecer um desafio, então fizemos um pouco do trabalho por você”, explica Shapero em seu post.

O cruzamento de dados do Linkedin mostra que o profissional de tecnologia mais promissor para 2017 é o de Engenharia de Confiabilidade (Site Reliability Engineering). Todas as funções estão em inglês e os salários médios estão em dólar e baseados na média do mercado americano. Mas o levantamento é uma boa amostra de como a tecnologia evolui e muda a demanda das empresas por profissionais qualificados.

Em seu post, Shapero aponta que a lista é um retrato dos empregos com maior probabilidade de carreira de sucesso no ano. “Também utilizamos nossos dados de milhões de perfis de membros para descobrir as habilidades associadas a cada trabalho”, completa.

Importância do big data e analytics
Outras três vagas relacionadas à tecnologia entram nas cinco mais promissoras de 2017 e mostram a importância que o big data e analytics ganharam nas organizações durante o último ano. Arquiteto de Dados, Gerente de Analytics e Engenheiro de Dados (Data Architect, Analytics Manager e Data Engineer, respectivamente) aparecem em destaque.

Engenharia de Vendas, cada vez mais ligada à automação da área de vendas e marketing, é outra função que sobressai no estudo do executivo. Essencial para qualquer empresa de qualquer ramo, a demanda por essa qualificação é prevista para crescer 159% em 2017, comparando-se com 2016. De acordo com o Linkedin, engenharia, de uma forma geral, é a qualificação mais difícil de ser preenchida no mundo todo. A lista é longa e completa. Vale muito dar uma olhada no post de Shapero.

 

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Mercados de tablets e smartwatches tropeçam em 2016

O desempenho das vendas de tablets e smartwatches está abaixo do esperado. O ano de 2016 foi ruim, de um modo geral, e as festas de Final de Ano não ajudaram a recuperar o otimismo. A empresa de pesquisas Strategy Analytics aponta, em seu estudo sobre esses segmentos, que as vendas ainda tropeçam, com altos e baixos.

No segmento de smartwatch, a pesquisa aponta um crescimento insignificante de apenas 1% ano-a-ano, com embarques atingindo 8,2 milhões de unidades no quarto trimestre de 2016, saindo de 20,8 milhões em todo o ano de 2015 para de 21,1 milhões em 2016. O número em azul da porcentagem poderi até ser visto como sinal positivo, mas os constantes volumes em declínio dos trimestres anteriores não botam muitas expectativas de retomada a curto prazo.

A Apple dominou o ranking de participação de mercado, coletando 63% das vendas totais, com a Samsung chegando em segundo lugar, nos relógios inteligentes. De acordo com a análise da Strategy Analytics, a pequena melhora foi fruto dos lançamentos de modelos novos no último trimestre.

Tablets
Pior foi o desempenho dos tablets. O segmento teve uma retração de 9% no quarto trimestre de 2016. Apple e Samsung, os dois principais fabricantes foram atingidas, mostrando queda de dois dígitos.

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O segmento vive uma encruzilhada, com o consumidor tendo que decidir entre modelos mais caros (como o iPad Pro ou o Surface Pro 4) e devices mais baratos. Há ainda a linha dos 2 em 1, que se transformam em notebooks. Contudo, nenhum deles parece mostrar perspectiva de crescimento para retomar as vendas. Esse mercado sofreu muito com a falta de novidades consistentes. O consumidor não parece entusiasmado em trocar o aparelho. Com isso, 2017 pode ser decisivo para o futuro desse mercado.

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Pedidos de falência recuam em janeiro, mas acumulam alta em 12 meses

fonte: Boa Vista SCPC

Pedidos de falência recuam em janeiro, mas acumulam alta de 11,1% em 12 meses, segundo Boa Vista SCPC

Dados nacionais da Boa Vista SCPC mostram que os pedidos de falência tiveram alta de 11,1% no acumulado de 12 meses. Na análise mensal, janeiro de 2017 recuou 33,9%  comparado com dezembro de 2016 e redução de 12,2% se comparado com janeiro de 2016.

fonte: Boa Vista SCPC

Em 12 meses, as falências decretadas tiveram alta de 14,0% em relação ao período anterior. Na comparação interanual houve alta de 4,3% e queda de 24,2% ante o mês imediatamente anterior.

Já para os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas, no acumulado em 12 meses, também foi mantida a tendência de alta, registrando 39,4% e 52,9%, respectivamente.

Considerando os valores de longo prazo (acumulados em 12 meses), os indicadores de falências e recuperações judiciais encerraram 2016 com índices superiores aos de 2015. No entanto, desde o início do semestre anterior, ambos indicadores de solvência mostraram desaceleração contínua dos valores, e isso deve se manter dadas as melhores condições do horizonte macroeconômico próximo, entre elas redução de juros e preços, retomada esperada da atividade econômica e dos investimentos.

 

 

 



Pesquisa revela lacunas entre oferta da TI e as expectativas dos negócios

A pesquisa CIO Global 2016-2017 – realizada pela Deloitte em 48 países, incluindo o Brasil – revelou uma mudança nas prioridades de desenvolvimento de negócios das áreas de TI (tecnologia da informação), do item “desempenho do negócio” para “foco nos clientes”. Entre os CIOs (Chief Information Officers, título dado aos líderes de gestão tecnológica das empresas) que participaram do levantamento internacional, 57% apontaram a clientela como principal elemento de atenção de sua gestão, 12 pontos percentuais acima dos 45% indicados na pesquisa anterior (2015-2016). No estudo passado, a prioridade apontada pelos entrevistados era o crescimento da empresa, com 49% de citações. No atual estudo, este item teve o percentual reduzido para 44%.

Em oito dos dez grupos de atividades empresariais representadas na pesquisa (*), o item “clientes” surgiu como grande prioridade segundo a opinião dos CIOs entrevistados. No entanto, somente 45% dos líderes de tecnologia disseram que sua área está envolvida na entrega de competências capacidades de TI à experiência do cliente. Além disso, 28% dos entrevistados consideram que as empresas em que trabalham estão abaixo da média no conjunto de suas competências digitais.

Os resultados da pesquisa também mostram que 78% dos CIOs afirmam que alinhar o seu setor à estratégia de negócios e às metas de desempenho é a principal capacidade de TI essencial para o sucesso desses profissionais no cumprimento de suas atividades. A seguir é citada a execução de projetos de tecnologia, com 55% das referências, e visão e estratégia para os negócios, em terceiro (50%).

A pesquisa deste ano identificou importantes lacunas existentes entre as expectativas de negócios e as capacidades de entrega das áreas de TI em serviços-chave, como inovação e cibersegurança.

Dos CIOs entrevistados, 61% identificam o tema cibersegurança como prioridade principal para suas organizações. O problema é que somente 10% dos participantes da pesquisa relatam que este tema, associado à gestão de riscos, é de fato a principal prioridade de TI nas empresas em que atuam.

Além disso, para 57% dos CIOs, suas empresas têm a expectativa de que eles ajudem na inovação dos negócios e no desenvolvimento de novos produtos e serviços. Porém mais da metade dos entrevistados (52%) afirma que o desenvolvimento da inovação e de soluções disruptivas simplesmente não existe ou não vem sendo aplicado em suas organizações.

Chaves para o sucesso do CIO
A pesquisa deste ano também revelou que as características dos CIOs são bastante semelhantes. Entre os entrevistados, 67% compartilham os sete principais traços de personalidade/estilos de trabalho de um líder de tecnologia. Estes incluem adaptar-se facilmente a novos ambientes (90%), focar no objetivo ao invés da emoção quando se está trabalhando com outros (81%), ser pioneiro na adoção de novas tecnologias (81%), tomar a direção (78%), pensar globalmente (76%), tolerar confrontos (75%) e encarar riscos (75%).

Entre outras conclusões do estudo, destacam-se também:

· 82% dos CIOs dizem que os gastos com sistemas legados e modernização central irão aumentar ou se manter constante ao longo dos próximos dois anos, sinalizando a enorme transformação ‘back-end’ em curso para apoiar as demandas ‘front-end’ dos clientes;

· 64% dos entrevistados esperam que os gastos com tecnologia em cibersegurança vão aumentar nos próximos dois anos, mas apenas 37% escolheram cibersegurança como uma capacidade de TI chave para o seu sucesso; e

· Em resultado equilibrado, boa parte dos líderes de tecnologia relata manter relações mais fortes com CEOs (Chief Executive Officers, ou presidentes de empresas, com 62% das citações) e com os CFOs (Chief Financial Officers, ou diretores financeiros, também com 62%). Já em relação ao reporte direto de sua atuação, 35% dos pesquisados disseram que se dirigem aos CEOs, enquanto que 20%, aos CFOs.

Resultados entre os brasileiros
O Brasil mantém a tendência mundial na distribuição dos perfis dos entrevistados. Apesar de a maior parte ainda priorizar a operação, está ocorrendo, em relação à edição anterior da pesquisa, uma migração significativa do foco para as áreas de negócio – o que é o primeiro grande passo para a transformação organizacional. Dos brasileiros participantes da pesquisa, 52% se intitulam no perfil do “operador confiável”; seguidos por 36% de “cocriadores de negócios”; e 12% de “instigadores de mudanças”.

Mesmo assim, ainda há diferenças em relação à assertividade da evolução nesse sentido. Enquanto que 57% dos CIOs participantes da pesquisa global apontaram o cliente como principal foco do direcionamento de seu trabalho, este item aparece apenas na terceira posição entre as prioridades dos líderes de tecnologia brasileiros. Os entrevistados do Brasil estão mais preocupados com a gestão de custos, já que este foi o item a ser priorizado mais citado por eles, com 60% das referências, seguido por crescimento (55%) e clientes (51%).

Essa predominância é reflexo de uma tradição local de cobrança diária para que os CIOs brasileiros dediquem mais tempo à operação. Contudo, esse relacionamento não reflete o desejo dos líderes de tecnologia e quase 50% entendem a necessidade de adaptação de seu padrão à medida que a empresa se desenvolve em termos de tecnologia.

Números no lugar de palavras
A pesquisa mostrou também que o Brasil acompanha a tendência global no que diz respeito às competências pessoais e profissionais dos CIOs. Em ambas as amostras, os líderes de tecnologia apresentaram características semelhantes no que diz respeito a conhecimento, tendência a se expressar melhor por meio de números do que com palavras, tolerância a riscos, objetividade, relações profissionais e facilidade de adaptação a novos negócios.

As mudanças no comportamento dos líderes de tecnologia são direcionadas tanto por aspectos geracionais – com os mais jovens tendo uma tendência por maior expressividade e interação –, quanto pela necessidade atual das áreas de negócio por processos de tomada de decisões mais rápidos e por maior capacidade de adaptação às mudanças.

Além disso, os líderes de tecnologia brasileiros de hoje entendem a necessidade de objetividade e são mais suscetíveis a novas tecnologias, o que encoraja a sinergia com as áreas de negócio e propicia a interação necessária para a transformação da organização e de seu core business por meio da tecnologia.

Assim como o padrão mundial, em termos de liderança, o foco está em relacionamento e talento, e não na execução de atividades ou projetos. Os líderes brasileiros prezam tanto pela interação e comunicação, quanto pela compreensão das mudanças e inovações alinhadas à cultura de alta performance, deixando cada vez mais distante o modelo tradicional. Considerando esses pontos, os dados da pesquisa apontam para a compreensão de que, cada vez mais, os CIOs estão evoluindo para uma posição mais estratégica na organização, e não mais apenas de entrega de serviços e soluções.

No que diz respeito às capacidades esperadas de TI, o grande foco dos líderes brasileiros se dá na inovação, com a adoção de novas tecnologias para o negócio e a melhoria de processos já existentes. Apesar do grande destaque em inovação e renovação, existe uma grande preocupação com a manutenção dos sistemas atuais – reflexo do próprio nível de maturidade tecnológica das organizações brasileiras e dos entraves pragmáticos no trabalho cotidiano do CIO.

Novas habilidades para maiores expectativas
Nesse contexto, se faz necessário realizar trabalhos específicos de base para eliminar a ineficiência em diversas áreas das organizações. Como consequência, cada vez mais, será possível que as empresas aumentem o foco em seus clientes.

A construção de novas plataformas é uma das bases para a otimização dos custos. No entanto, somente 11% dos respondentes do Brasil mantêm foco nesta capacidade. Já a maioria dos CIOs da amostra global entende que a criação de novas plataformas como forma de diminuição de custos e interação com o cliente é prioridade absoluta, para 59% dos respondentes. Embora o conjunto de ações esteja alinhado com a tendência global, o foco e a intensidade devem ser revistos nas organizações brasileiras.

Adicionalmente, assim como no resultado geral, o Brasil entende que o alinhamento estratégico entre as ações de TI e os negócios (79% dos respondentes brasileiros) é essencial para o sucesso da organização. Esta é uma grande oportunidade para que os CIOs colaborem com a estratégia organizacional e direcionem o caminho da tecnologia em suas organizações.

A jornada de cada líder
Assim como os CIOs da amostra global, os líderes do Brasil tendem a relacionar a era digital a tecnologias de interface com os clientes e ferramentas “front-end”. “Esses recursos são importantes, mas são apenas parte da grande transformação que a era digital pode trazer. O conceito de transformação digital é específico para cada indústria e segmento, e tem que ser conhecido pelos CIOs de maneira mais ampla, uma vez que impacta todas as pontas do negócio da organização”, explica Fábio Pereira, diretor de Technology Strategy & Architecture, da Deloitte Brasil.

“Os CIOs, de modo geral, são os mais indicados a estudar a fundo as questões digitais e as novas metodologias e ferramentas que estão surgindo para entender a sua real aplicabilidade”, acrescenta Fábio Pereira.

Apesar da intenção das empresas brasileiras de evoluir para a era digital, mais da metade dos respondentes entende como baixo o investimento nesta frente e não encontram as devidas habilidades disponíveis nos integrantes de suas equipes. Essa também é uma tendência indicada pela amostra global.

Entender o momento digital
O Brasil apresenta grande potencial para estimular de maneira mais efetiva a transformação digital nas organizações. O interesse dos CIOs brasileiros por novas tecnologias, como digital, analytics e cloud computing é crescente, sendo estes três considerados os segmentos de maior impacto para o negócio nos próximos dois anos, bem como os que receberão mais investimentos no mesmo período.

“Esse resultado indica que o líder de tecnologia do Brasil está se preparando para o impacto que a nova onda digital irá trazer para as organizações, e tem procurado compreender cada vez mais o atual momento digital de negócio e o papel central que sua posição exige”, conclui Fábio Pereira.

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Migração para a nuvem precisa de segurança adequada

* Por Bruno Zani

A popularização da nuvem (cloud computing) está mudando a forma como as empresas atuam e como elas lidam com a segurança. A confiança está aumentando e cada vez mais empresas estão optando por serviços como SaaS, PaaS e IaaS, principalmente devido aos benefícios alcançados como custo reduzido, flexibilidade e elasticidade. O volume crescente de dados e de dispositivos conectados, no entanto, também atraem a atenção dos cibercriminosos, e exigem das empresas ainda mais cuidados com a segurança.

De acordo pesquisa elaborada pela Intel Security no ano passado em oito países, incluindo o Brasil, a nuvem privada é, no momento, o modelo predominante nas empresas, com 51%. A pública constitui 30% e as implementações de cenários de nuvem híbrida representam 19% das distribuições em ambientes corporativos.

Uma das principais vantagens da cloud é a flexibilidade, o cliente paga apenas pelos ativos que estão em uso e pode expandir ou reduzir o uso de acordo com a demanda. Ainda assim, muitas organizações hesitam em aproveitar plenamente a cloud computing devido à preocupações com a conformidade, visibilidade das operações, perda de dados e o acesso não autorizado.

Independentemente do modelo escolhido, a segurança precisa acompanhar todos os processos. É cada vez mais difícil limitar um perímetro para definir a estrutura de proteção de uma empresa, por isso é preciso garantir a segurança dos dados em qualquer lugar, desde os data centers tradicionais até os ambientes em nuvem. A proteção tem que ser pensada juntamente com o negócio e envolver toda a infraestrutura, seja no ambiente físico, virtual ou nuvem.

Complexidade e ameaças
Mesmo com o avanço dos serviços, não é possível depositar a responsabilidade da segurança dos dados apenas no provedor de nuvem. A responsabilidade é compartilhada. Uma das formas de aumentar a proteção é levar também uma solução de segurança especializada para a nuvem. Ferramentas que ajudem a expandir a visibilidade sobre as operações e cargas de trabalho da nuvem são grandes aliadas da segurança corporativa.

A estrutura de TI está ficando cada vez mais complexa, por isso mesmo o gerenciamento na nuvem tem que ser o mais simples possível, tem que ser rápido e fácil. Identificar ameaças e corrigir ataques rapidamente pede a atuação de uma segurança integrada, que abrange toda infraestrutura de TI, tanto no local quanto nas nuvens, com gerenciamento centralizado.

Além de proteger os dados, a segurança precisa oferecer suporte a novos dispositivos, aplicativos e serviços de nuvem sem introduzir novos riscos. O mundo está sendo reescrito de forma digital e a segurança precisa caminhar junto com o negócio.

 gerente de engenharia de sistemas da Intel Security

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Facebook quer ser sua próxima TV

Durante anos os especialistas em mídias sociais divulgaram o conceito de segunda tela como sendo o destino desses sites de relacionamento. Esqueça isso. Pelos planos apresentados pelo Facebook, durante o anúncio de seu balanço trimestral, o termo que já não era ideal, passará a ser completamente inútil no novo cenário que se avizinha.

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, disse querer que “as pessoas entrem no site para assistir conteúdos em episódios”. Mais do que um desejo, esse é um plano concreto, com passos estipulados e início já consolidado.

No último ano, os vídeos ganharam destaque na estratégia do Facebook. Os usuário podem programar vídeos ao vivo desde outubro de 2016. A empresa também possibilitou a gravação com tecnologia de 360 graus e fazer aquelas recordações sobre nossa atividade na rede com uma montagem de foto e trilha (ou seja, mais vídeo).

Conteúdos semanais
Mas o ideal de Zuckerberg é ainda mais próximo da TV. Ele quer que o Facebook seja uma opção para consumir conteúdos que só vemos nos canais da televisão (aberta ou paga). Ainda no ano passado, a empresa declarou que pretende pagar bem por conteúdo em vídeo de qualidade.

Provavelmente é mais do que uma estratégia de tirar os youtubers do Youtube. “O objetivo que temos para a experiência deste produto é torná-lo algo útil para quando as pessoas queiram assistir a vídeos ou se manterem atualizadas com o que está acontecendo com o seu programa favorito, ou o que está acontecendo com uma figura pública”, disse o CEO do Facebook.

O plano é audacioso, se pensarmos como o Facebook funciona hoje. A rede nasceu, cresceu e tem seu valor atual pela troca de conteúdo pessoal, às vezes íntimo, de seus usuários. A mudança não deve jogar isso fora, mas abrigará uma nova espécie de conteúdo, mas abrangente e de interesse geral. “A experiência é projetada para cumprir essa promessa. Você deseja assistir vídeos, você quer acompanhar o conteúdo que você assiste em episódios toda a semana. Este vai ser o lugar onde você vai fazer isso”.

Quanto ao balanço da empresa, foi mais uma amostra de seu poder. Em um ano afetado por polarização política, trolls, fake news e crise econômica forte em vários mercados, o lucro trimestral foi de US$ 3,57 bilhões, mais do dobro dos US$ 1,56 bilhões registrados há um ano. Os resultados superaram as expectativas dos analistas.

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Trimestre lucrativo da Apple mostra mudança para serviços

Volte duas década no tempo. A Apple era uma empresa típica de nerds, com clientes nerds e produtos nerds. Cenário que não havia mudado muito mesmo que você retorne para a década passada. Contudo, desde o lançamento do iPhone e iPad, a companhia começou a mudar os rumos. Ganhou o mercado corporativo em grandes nacos e, agora, com seu último balanço divulgado, aponta para um futuro dos serviços.

O segmento de serviços da empresa alcançou US$ 7,17 bilhões de receitas, crescendo 18% ano a ano, com os US$ 6,05 bilhões do primeiro trimestre de 2016. A evolução foi impulsionada principalmente pelo movimento da AppStore, a loja virtual de aplicativos da empresa. “Estamos entusiasmados com os produtos em nosso pipeline”, disse o CEO Tim Cook, ao apresentar o balanço.

Na Apple, os serviços ainda incluem a nuvem iCloud, ApplePay, Apple Music e AppleCare, entre outros. Todos têm ajudado a empresa a desvencilhar-se do rótulo de fabricante de computadores e celulares. Em um ano não muito bom para smartphones, notebooks e PCs de mesa. Os serviços mostraram-se críticos para o bom resultado.

Cook espera que o setor de serviços da empresa, sozinho, possa ser classificado como uma das 100 empresas da Fortune (revista que tem um ranking das maiores empresas do mundo). Para 2017, ele espera simplesmente um crescimento que dobre os números. E isso deve se repetir por mais três anos seguidos.

A evolução deu sinais no trimestre anterior. As vendas de serviços foram superiores às vendas de notebooks da marca. Os Macs só voltaram a vender bem no período de festas e promoções do final do ano.

O trimestre de inauguração do ano novo fiscal da companhia é primoroso. Os números estão fazendo os sorrisos dos acionistas tocarem as orelhas. As receitas somaram US$ 78, 4 bilhões. No último trimestre de 2016 foram US$ 75 bilhões. As vendas de iPhone deram uma recuperada, saindo de 75 milhões para 76 milhões.

Apesar da retomada dos aparelhos, a Apple parece apostar cada vez mais em serviços. Há poucos dias, divulgou suas intenções de entrar no mercado de entretenimento, com produção de conteúdo e serviços para consumo de vídeo. Provavelmente, será uma nova competidora da Netflix e TVs.

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CEO, CIO e integrador de tecnologia juntos em direção à transformação digital

* Por Paulo Lebrão

Com as constantes pressões para aumentar receitas, reduzir custos e melhorar processos, o CEO busca cada vez mais a digitalização para manter suas empresas competitivas ou diferenciá-las no mercado. Esses líderes estão entendendo que colocar a tecnologia em uma posição central pode ajudá-los a atingir seus objetivos de negócio.

A tendência para o futuro próximo é que a tecnologia impulsione mais o crescimento das empresas e promova mudanças nos seus segmentos de atuação. Segundo pesquisa do Gartner com cerca de 400 CEOs e altos executivos, apenas 7% dos entrevistados acreditam que o segmento no qual atuam permanecerá muito semelhante ao atual durante os próximos três anos. Enquanto isso, 84% acreditam que a mudança será moderada ou significativa e 9% acreditam que em três anos estarão operando em uma indústria quase irreconhecível comparada com a de hoje.

Nesse contexto, o CEO precisa aumentar a relevância da área de TI dentro dos negócios. A maioria desses executivos já percebeu que a transformação digital é inevitável e que é melhor atuarem como agentes de mudança do que serem atingidos por uma nova realidade em um futuro não muito distante, e não terem tempo para reagir.

Entretanto, essa não é uma tarefa fácil. O CEO precisa de um braço direito para ajudar a empresa a transformar-se e acompanhar o mundo digital – o CIO. Enquanto o CEO passa a priorizar a tecnologia como ferramenta fundamental para o crescimento da empresa, o CIO passa a exercer um lado mais consultivo, entendendo as demandas de negócio e contribuindo estrategicamente com novas soluções.

Novos desafios
Esse alinhamento, no entanto, conta com um obstáculo. O grande desafio para o CIO e sua equipe é conseguir sair das demandas operacionais de tecnologia do dia a dia e estar mais próximo do CEO e do negócio. Entender os desafios da empresa e propor soluções inovadoras que agreguem valor ao negócio demanda tempo e conhecimento de novas tecnologias, passando por Cloud, IoT, Big Data, Segurança, Hiperconvergência, entre outras.

Em vista disso, é fundamental possuir parceiros de tecnologia que consigam cuidar das demandas operacionais do executivo de TI. Assim, o integrador pode ajudar em duas frentes. A primeira é assumir partes ou o todo da operação de TI com soluções e serviços proativos que melhoram processos e liberam a equipe para atuar em questões mais estratégicas. E a segunda maneira é apoiar o CIO na busca e montagem de soluções ideais que conduzam a organização à transformação digital. Não basta apenas oferecer um hardware ou um software, mas é essencial que o integrador consiga visualizar o que o negócio precisa e qual conjunto de tecnologia e serviços será melhor para cada segmento de mercado. Só assim o CIO conseguirá focar em uma visão mais abrangente dos negócios junto com o CEO.

diretor de Vendas da Dimension Data

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Hub USB 3.0, um dia você vai precisar dele

Hub USB: provavelmente você já teve um ou porque ganhou ou comprou. Aí o tempo passou e não viu nenhuma utilidade no equipamento, até comprar um notebook e perceber que o fabricante, na tentativa de economizar o máximo possível, só colocou 2 portas USB no equipamento.

Só que tem um problema, esse hub USB mais antigo que você comprou ainda é para versão 2.0 e o seu novo e brilhante notebook vem com USB 3.0, muito mais rápido e pode carregar equipamentos com mais agilidade.

O que fazer agora? Simples, assista o nosso teste que dá dica de dois modelos de Hub USB 3.0.

 

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Com 300 bi de senhas em 2020, usuário sentirá “cyberfadiga”

A preocupação com segurança digital está longe de apresentar sinais de arrefecimento. Com novos dispositivos da internet das coisas (IoT), aumento de espionagem entre nações e polarização política, pessoas e máquinas terão demanda alta de proteção contra invasões, crimes e vazamentos de informações. Um estudo da empresa Thycotic and Cybersecurity Ventures mostra que haverá 300 bilhões de senhas em 2020. Somente um terço disso, 100 bilhões, estará com humanos. Sistemas inteligentes de hardware ou software responderão por 200 bilhões de senhas.

A Thycotic and Cybersecurity Ventures estima que esse número imenso de senhas será um grande atrativo para criminosos. Boa parte dos usuários não mostram preocupação com segurança. Combinações de letras e números previsíveis, falta de autenticação de dois fatores e descaso com atualizações dos fabricantes são os maiores problemas.

Nesse cenário, o estudo projeta que o cibercrime também avançará nesse período. Os ataques, vazamentos e invasões, de uma forma geral, gerarão prejuízos de pelo menos US$ 3 trilhões em todo o mundo, em 2021.

As previsões mostradas são consideradas otimistas. O ano de 2016 foi marcado vários recordes negativos para a segurança digital, entre eles muitos vazamentos de senhas que comprometeram milhares de usuários.

Ano marcante
Estima-se que em 2016 foram roubadas mais de 3 bilhões de senhas ou credenciais digitais de acesso. Foram cerca de 8,2 milhões a cada dia, 95 a cada segundo. Sites de grande acesso mostraram falhas homéricas de segurança. Usuários, do outro lado, exibiram despreocupação com o crescente de ataques e vazamentos.

O estudo aponta que há um fenômeno identificado como “fadiga de segurança” (security fatigue ou cyberfadiga), já apontado por outras empresas durante 2016, e que atinge inclusive o staff de TI. Nesse quadro, as pessoas mostram-se cansadas de terem de lembrar várias senhas, números de PINs e formas de acesso das credenciais digitais. A frustração causa descasos e comportamentos que deixam elas mais expostas aos larápios digitais.

A Thycotic prevê uma piora nesse quadro. Cada empregado das empresas presentes na lista Fortune 500 (maiores companhias do mundo, de acordo com essa publicação) terão, em 2020, cerca de 90 entradas de senhas e credenciais digitais diversas para cuidar – combinando as de uso pessoal e profissional, além dos aparelhos inteligentes na casa, carro, etc. Com isso, muitos deixarão de ter cuidados extremos e começarão a sentir a “fadiga de segurança”.

 

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Robô sobre rodas impressiona com saltos e velocidade

A Boston Dynamics é famosa por seus projetos de robótica avançada. A empresa, hoje parte da Alphabet (holding do Google) tem entre seus clientes o Exército Americano e impressiona o mundo sempre que anuncia um novo protótipo. Não foi diferente com o robô sobre rodas que foi mostrado ontem, 31 de janeiro.

Mobilidade, agilidade, destreza e velocidade são padrões das máquinas da Boston Dynamics. Mas desta vez a empresa superou qualquer expectativa. O Handle é algo só visto em filmes de ficção. Ele não tem pernas mecânicas como os bípedes e quadrúpedes anteriores. Duas rodas de liga leve sustentam o robô, que é capaz de rodar rapidamente como um segway alucinado, fazer manobras como um ciclista de BMX e saltar por obstáculos.

O modelo estava sendo tratado como segredo. Vídeos começaram a ser vazados ontem no Youtube, em perfis de pessoas ligadas ao mercado de investimentos de risco. A Boston realizou uma conferência com investidores para captar dinheiro e tocar o projeto. Para isso, o fundador da companhia, Marc Raibert, mostrou um filme do Handle.

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Como o mundo de hoje é lotado de pessoas com smartphones que possuem câmera, o vazamento foi inevitável. Pouco tempo depois de acabada a conferência, a internet estava cheia de vídeos do robô sobre rodas e internautas de queixo caído.

O nome Handle foi escolhido porque o robô terá outras habilidades. Handle é do verbo inglês ‘segurar’, o que indica que além das rodas, o protótipo exibirá braços, mãos e dedos sensíveis o bastante para carregar objetos leves. Esse seria o maior desafio. Levantar caixas e pesos já foi superado pela Boston Dynamics em modelos anteriores.

O novo robô impressiona pelo equilíbrio. As rodas se mexem em perfeita harmonia com o centro de gravidade, não importa o que a geringonça faça. Em uma das cenas mais impressionantes, o Handle salta por um obstáculo como se fosse uma criança hábil com sua bike.

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A conferência para investidores pode ter tido um outro objetivo. A Boston Dynamics foi comprada pela Alphabet, dona do Google, em 2013. Mas desde o ano passado há boatos de que o negócio pode ser repassado. A holding do Google parece não querer mais se dedicar a projetos desse tipo, que demoram anos para entrar no mercado mais popular. A exibição – e não é difícil imaginar que o próprio vazamento – tenham sido uma publicidade em busca de futuros compradores.

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Cisco, Bosch e Foxconn unem-se por blockchain na internet das coisas

A tecnologia de dados distribuídos, blockchain está ganhando cada vez mais espaço no mundo dos negócios. Diversos bancos e startups estão trabalhando para novas soluções em meios de pagamento e agora é a vez das indústrias mostrarem interesse. Uma nova iniciativa que envolve empresas globais como Cisco, Bosch e Foxconn foi criada para trazer integração e padronização para essa tecnologia apontada como uma das sensações para 2017.

O consórcio quer impulsionar soluções de blockchain que possam ser usadas junto com a internet das coisas (IoT). O grupo ainda inclui a Gemalto, o banco New York Mellon e diversas startups. È um interessante conjunto de companhias que vão desde a criação inovativa até capital de risco e tecnologias de software, hardware e segurança. A criação começou a ser desenhada em dezembro, durante um congresso de tecnologia que envolveu essas empresas.

Rapidez e segurança
A associação, ainda sem nome definido, surge em um momento em que tanto a tecnologia de blockchain quanto a internet das coisas ganham importância em segmentos de negócios diversos. Bancos estão de olho na cadeia de blocos de dados para viabilizar pagamentos e serviços financeiros com rapidez e segurança, indústrias olham para a IoT como uma nova forma de manufatura e entrada em novos mercados, investidores estão ávidos por novidades lucrativas e startups buscam parceiros para emplacar projetos.

O ecossistema de blockchain está se encontrando com o da IoT e é isso que as empresas que criaram a associação notaram.

A blockchain é um registro distribuído inviolável de dados sobre transações que é mantido por uma rede de computadores na internet e protegido por meio de criptografia avançada. Os defensores da tecnologia nascente acreditam que poderia ser usado para fornecer segurança adicional e melhores recursos de gerenciamento de identidade para aplicações de internet de coisas.

 

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A TI está morta! Bem vindos ao mundo das tecnologias convergentes

* Por Rodrigo Parreira

Estamos vivendo, hoje, um processo de evolução não apenas veloz, mas também qualitativo dos paradigmas tecnológicos no ambiente empresarial. Os elementos que compõem esse processo vêm sendo usualmente associados a temas como mobilidade, analytics, computação em nuvem e redes sociais. Segundo alguns analistas, esse processo levaria a uma “terceira onda” no desenvolvimento de tecnologias. Nessa caracterização entende-se a “primeira onda” como aquela dominada pelos mainframes, dominantes na década dos sessenta e setenta. Em seguida, um novo padrão foi estabelecido, com o surgimento dos microcomputadores e das redes de dados – em particular a internet –, em um cenário que evoluiu desde os anos 80 até os princípios da década de 2010.

No entanto, o que hoje chamamos de “terceira plataforma” é algo ainda não muito bem definido e em muitas das caracterizações que vejo no mercado os elementos essenciais desse processo de transformação acabam se perdendo. Me parece praticamente impossível entender essa dinâmica de mercado sem levar em conta a convergência entre a tecnologia da informação (TI) e as chamadas tecnologias de operação (TO), sempre no contexto das organizações empresariais, sociais ou relacionadas à administração pública.

Por um lado, a TI sempre foi associada, de forma transversal, a elementos de suporte corporativos e/ou administrativo-financeiros, apontando para a melhoria na eficiência dos processos sobre os quais se apoiam os mais variados modelos de negócios. Nesse contexto, a TI busca capturar produtividade e gerir a informação de maneira mais racional e estruturada, sempre a partir de uma posição de back office. Por outro lado, as TOs são uma série de elementos tecnológicos, em geral bastante sofisticados, fortemente vinculados às cadeias produtivas de forma específica e vertical, muitas vezes associados a conceitos como automação, controle e logística.

Historicamente, essas duas camadas tecnológicas nunca se comunicaram muito bem, vivendo em mundos isolados, gerenciados, nas organizações, por grupos diferentes e desenvolvidas por fabricantes e provedores de serviços com poucos pontos de contato. Esse ambiente, entretanto, deve se transformar de forma bastante acelerada nos próximos anos, já que estamos prestes a observar a forte convergência desses dois universos, a partir de uma perspectiva que hoje chamamos de IoT (Internet of Things).

Nesse contexto, redes de sensores capturam informações das linhas produtivas ou de outros elementos de uma cadeia operacional, que são processadas e analisadas em tempo real por sistemas especializados gerando dados que permitem uma constante melhoria na performance produtiva. Em um futuro próximo, a incorporação de elementos de inteligência artificial e machine learning, deve levar ao surgimento de sistemas produtivos praticamente autônomos e extremamente eficientes.

Sem fronteiras
A consequência imediata desse modelo é o desaparecimento justamente das fronteiras entre a TI e as TOs, dando origem a um mundo no qual a tecnologia assume um papel muito mais orgânico, praticamente definindo e reconfigurando as cadeias de valor e os modelos de negócios das empresas e organizações. E é exatamente aí que aquilo que conhecemos como TI deixa de fazer sentido por si mesma, embora a tecnologia, de forma mais ampla, ganhe um papel cada vez mais preponderante em nossa sociedade e em nossos modelos econômicos.

E é por tudo isso que vejo, no futuro próximo, enormes oportunidades para prestadores de serviços que sejam capazes de entender esses processos como ponto de partida para a construção de seu posicionamento, articulando o conhecimento tecnológico, de forma bastante ampla, com os crescentes desafios de negócios enfrentados por seus clientes em suas cadeias de valor.

CEO da Logicalis Latin America

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Transformação digital trará novo poder para as pessoas

As pessoas têm o poder de moldar e aplicar a tecnologia para criar uma mudança positiva, melhorar vidas e transformar negócios e a sociedade. É o que diz o Accenture Technology Vision 2017, o relatório anual da Accenture, que prevê as tendências tecnológicas mais significativas da transformação digital nos próximos três anos.

O tema do relatório deste ano, “Tecnologia para as Pessoas – A Era da Empresa Inteligente” é uma call to action para líderes ativamente projetarem e direcionarem esta ferramenta de forma a aumentar e amplificar as capacidades humanas. O relatório afirma que estamos começando a ver o surgimento da tecnologia para as pessoas, pelas pessoas — o que antecipa as nossas necessidades e oferece experiências hiper-personalizadas.

“O ritmo de mudança da tecnologia é impressionante, resultando nos maiores avanços desde o início da Era da Informação,” diz Paul Daugherty, Chief Technology & Innovation Officer da Accenture. “Da mesma forma que ela transforma a maneira como trabalhamos e vivemos, levanta importantes desafios sociais e cria novas oportunidades. Em última análise, as pessoas estão no controle de criar as mudanças que afetarão nossas vidas, e estamos otimistas que líderes responsáveis e responsivos garantam o impacto positivo das novas tecnologias.”

A Accenture entrevistou mais de 5.400 executivos de negócios e de TI em todo o mundo. Quase nove em cada 10 entrevistados (86%) disseram que, embora as tecnologias individuais estejam evoluindo rapidamente, é seu efeito multiplicador que está criando avanços na inovação.

O relatório Technology Vision detalha como — com os avanços na inteligência artificial, a Internet das Coisas e o Big Data Analytics — os seres humanos podem agora desenhar uma tecnologia que seja capaz de aprender a pensar mais como pessoas e constantemente alinhar e ajudar a progredir em seus desejos e necessidades. Essa abordagem centrada no homem compensa para as empresas, já que as líderes vão transformar suas relações de fornecedor para parceiro — e, ao mesmo tempo, se modificando internamente.

A CVS Health é um exemplo de empresa que estabeleceu uma abordagem centrada nas pessoas – neste caso, para melhorar a saúde. Seu aplicativo móvel compatível com o smartwatch define lembretes personalizados de clientes para que tomem certa medicação, envia instantaneamente fotos de suas receitas para agilizar o processo e examina seu seguro-saúde, para que os funcionários de farmácias estejam a par das informações atualizadas. Em uma indústria há muito associada a interações impessoais e, em tempos de espera, empresas como a CVS Health estão capacitando indivíduos a serem mais empoderados sobre seus cuidados pessoais com a própria saúde, enquanto constroi relações mais próximas entre pacientes e médicos.

O Technology Vision identifica cinco tendências emergentes de tecnologia que são essenciais ao sucesso do negócio empresarial na economia digital de hoje:

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Inteligência artificial presente nos assistentes virtuais e chatbots serão a nova interface de interação com máquinas

· IA é o novo IU –
A Inteligência artificial (AI) está ganhando maturidade, resolvendo problemas grandes e pequenos com a realização de interações simples e inteligentes. A IA está se tornando a nova interface de usuário (IU), sustentando a forma como transacionamos e interagimos com os sistemas. Setenta e nove por centro dos entrevistados concordam que a IA revolucionará a forma como obtemos informações dos clientes e interagimos com eles.

· Projeto para os Seres Humanos –
As decisões quanto ao projeto da tecnologia estão sendo feitas pelos seres humanos, para os seres humanos. A tecnologia adapta-se à forma como nos comportamos e aprende a partir de nós para melhorar nossas vidas, tornando-as mais ricas e gratificantes. Oitenta por centro dos executivos entrevistados concordam que as organizações precisam entender não somente onde as pessoas se encontram hoje, mas também onde desejam estar — e moldar a tecnologia para atuar como seu guia à realização dos resultados desejados.

· Ecossistemas como Macrocosmos – Empresas de plataforma que fornecem um ponto único de acesso a vários serviços têm quebrado completamente as regras de como as empresas operam e competem. As companhias não só precisam de uma estratégia de plataforma, mas de uma abordagem de ecossistema rica e robusta para liderar nesta nova era de inteligência. Já mais de um quarto (27%) dos executivos pesquisados relatou que os ecossistemas digitais estão transformando a maneira como suas organizações entregam valor.

· Mercado de Trabalho – O número de plataformas de trabalho sob demanda e soluções de gerenciamento de trabalho on-line está aumentando. Como resultado, empresas líderes estão dissolvendo hierarquias tradicionais e substituindo-as com mercados de talentos que, por sua vez, estão conduzindo a mais profunda transformação econômica desde a Revolução Industrial. Caso em questão: 85% dos executivos entrevistados disseram que pretendem aumentar em sua organização a utilização de trabalhadores freelance independentes durante o próximo ano.

· O Desconhecido – Para ter sucesso na economia digital orientada ao ecossistema de hoje, as empresas devem aprofundar-se em um território desconhecido. Em vez de se concentrar unicamente na introdução de novos produtos e serviços, devem pensar de forma muito maior — aproveitando oportunidades para estabelecer regras e normas para indústrias inteiramente novas. Na verdade, 74% dos executivos entrevistados disseram que sua organização já está entrando em novos segmentos inteiramente digitais que ainda precisam ser definidos.

A pesquisa foi realizada com mais de 5.400 executivos de negócios e de TI por 31 países e 16 segmentos para capturar insights quanto a adoção de tecnologias emergentes. A pesquisa ajudou a identificar as questões-chave e prioridades para a adoção de tecnologia e investimento. Os entrevistados eram, em sua maioria, executivos e diretores C-Level, com alguns direcionamentos funcionais e linha de negócios, em empresas com receitas anuais de pelo menos US$ 500 milhões, com a maioria das empresas com faturamento anual superior a US$ 6 bilhões.

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